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terça-feira, 3 de maio de 2011

Rapidinhas - Bin Laden morreu porque explodiu as torres. Mas, e as vítimas do Vietnã? E o massacre sobre Hiroshima?

Nestas Rapidinhas, Evandro Matos condena o ataque às torres gêmeas, nos Estados Unidos, em 2001, creditado a Bin Laden, mas lembra que, via de consequência, os norte-americanos tinham muitas contas a pagar.

Ele detalha o episódio, trazendo-o para a sala de aula, quando ainda iniciava o curso de Jornalismo. Confira.

Revolução na sala

O tempo passa tão rápido que nem damos conta do que acontece em nosso derredor. Na noite de 11 de setembro de 2001 - parece ontem -, com o ataque ás torres nos Estados Unidos, Bin Laden deu um susto no mundo inteiro e provocou uma revolução dentro da minha sala, em Salvador, onde iniciava os primeiros passos do curso de Jornalismo.

O mundo parou

O ataque às torres gêmeas, nos EUA, foi uma ação ousada e certamente planejada pelo líder da Al-Qaeda. Lá, o mundo parou diante da violência; cá, a nossa sala parou, perturbada, sem saber ainda lidar com as noticias, mesmo que essa fosse a mais importante daquele dia...

Armado com bodogue

Éramos 54, ao todo, e sonhávamos com um mundo de ilusões. No meio do caminho, contudo, outros Bin Ladens da vida foram subtraindo os nossos colegas, até fecharmos a caminhada com apenas 13 formandos. Por sorte, armado com o meu bodogue trazido da fazenda Guedes, enfrentei todos os desafios e fiquei entre os sobreviventes.

Um amado nos States

A partir daquele dia, o mundo mudou. Uma colega de curso, de nome Roberta, com gente do seu coração morando nos Estados Unidos, não parava na sala e não se concentrava para as aulas. Nós, todos, curiosos, também vivenciávamos indiretamente aquela tragédia.

Vários mortos

Roberta telefonava para o amado, que não fora atingido, e repassava as informações para a turma. Parece que aquelas imagens terríveis estavam à nossa frente. “Já morreram várias pessoas, tem muitos desaparecidos e o país está atordoado”, diziam as primeiras mensagens chegadas, mostrando para todos nós como seriam os primeiros passos de uma reportagem.

Potência nocauteada

Encerradas as aulas daquele dia, fomos todos para as nossas casas. Na TV, as imagens eram reproduzidas insistentemente. Mas, nada diferente do que as nossas mentes anteciparam. A potência foi desafiada, ou melhor, a potência foi nocauteada.

Mágoas antigas

O ato de Bin Laden foi extremamente desumano, matando 3 mil inocentes por conta de uma guerra internacional. Por tamanha violência, até mágoas antigas que carregávamo dos Estados Unidos foram perdoadas. Era como se também fôssemos um soldado que “amava os Beatles e os Rolling Stones”. Em síntese, ficamos solidários com os “irmãos” norte-americanos.

Fatos históricos

Contudo, o ato do líder da Al-Qaeda não apagou crimes históricos que a maior potência do mundo cometeu, como a destruição de Hiroshima e Nagasaki (Japão), na Segunda Guerra Mundial, a invasão do Iraque, em 2001, e o ataque a inocentes durante a Guerra do Vietnã, no final de década de 1960.

Luta do faz de conta

Portanto, reafirmamos a nossa emoção daquele dia na sala de aula, de solidariedade aos americanos, mas não podemos deixar de registrar que tudo não passa de uma história com vários desdobramentos, marcada por interesses politico-comerciais. Por isso não dá para comprarmos cegamente o discurso do presidente Barack Obama de que "a luta não é contra o islamismo, mas contra o terrorismo".

Guerra em nome farsa

Pode ser. Mas não dá para associar combate ao terrorismo com o massacre aos inocentes vietnamitas, aos povos do Oriente Médio e a tantas outras nações que já foram invadidas e intimidadas em nome da “Paz”. E é bom dizer logo aos ingênuos – que admiram a potência ardorosamente -, que a dita “paz” é pelo comércio das armas ou pela luta das ricas terras do petróleo. Ou seja, é uma guerra em nome da paz, que nunca vem. Por que não convém.

Por Evandro Matos - especial para o Interior da Bahia

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