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| Bahia e Vitória, clássico Cinquentões em Barrocas 2025 |
O sol já dava sinais de que iria castigar quando a bola rolou, às 8h30 da manhã, no Estádio Municipal de Barrocas, para o Ba-Vi 50tão. Um clássico diferente, reunindo atletas com 50 anos ou mais, figuras conhecidas do futebol local e lideranças do município, todos dispostos a reviver a rivalidade histórica entre Bahia e Vitória. Mais do que o resultado, o jogo foi marcado pelo encontro de histórias, provocações e muita resenha.
Não foi um jogo de arquibancadas cheias, mas teve público atento. Muita gente preferiu acompanhar à beira do campo, de perto, conversando, palpitando e participando do clima do clássico. Quem não esteve no estádio acompanhou pela TV Nossa Voz, que transmitiu o jogo pela web, garantindo que o Ba-Vi cinquentão chegasse também a quem ficou em casa.
Em campo, a relação de jogadores parecia pauta de reunião, mas com chuteira no pé. Prefeito, secretários municipais, vereadores e ex-atletas e figuras populares dividiram o gramado. Evandro Mota, presidente da Câmara, atuou pelo Bahia. O prefeito José Almir, conhecido no jogo como o "Camisa 22", correu bastante, tentou cumprir uma aposta feita antes da bola rolar, mas saiu sem balançar as redes. Já o vereador Jerry da Minação, camisa 9 do Bahia, perdeu um gol claro e não deixou barato: colocou a culpa no gramado e ainda sugeriu, que o prefeito invista em grama sintética.
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| Presidente da Câmara Evandro Mota e Secretario de Esportes Marcelo - Foto Rubenilson Nogueira |
Antes do apito inicial, a resenha já estava armada. O secretário de Esportes, Marcelo, líder do time do Vitória, apostava suas fichas em Erinho, que acabou chegando atrasado e entrou apenas no segundo tempo, sem corresponder à expectativa. Do outro lado, Evandro apostava em Seu Dão do Toco Preto, e acertou em cheio. Com 60 anos, o jogador foi um dos grandes destaques do clássico, correndo o campo inteiro, ajudando na marcação, no meio e até no ataque.
A partida foi marcada pelo equilíbrio, as duas equipes criaram jogadas de gols. O Vitória saiu na frente aos 28 minutos do primeiro tempo, com um golaço de Marcelo, que tabelou com Hugo 7 pela direita e mandou no ângulo, deixando a dúvida em alguns se foi cruzamento ou chute. No segundo tempo, o Bahia voltou mais ofensivo, criou chances, inclusive uma clara desperdiçada por Jerry da Minação, e chegou ao empate aos 36 minutos, com Márcio Marron aproveitando indecisão entre o zagueiro Zé de Maia e goleiro Dudi. Os goleiros Loly, pelo Bahia, e Dudi, pelo Vitória, trabalharam bastante e ajudaram a manter o jogo disputado até o fim.
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| Jogo reuniu grandes nomes do futebol barroquense, lideranças políticas e populares |
E como toda resenha precisa de um capítulo à parte, veio do placar do estádio. O responsável pelo estádio, Marcelo Sales, torcedor assumido do Bahia, se empolgou quando saiu o gol de empate e, em vez de marcar 1x1, colocou 2x1 para o Bahia, contando o gol duas vezes. A provocação foi imediata e rendeu risadas e reclamações, especialmente do secretário de Esportes, Marcelo, que já havia comemorado bastante o seu gol pelo Vitória.
No fim, o placar oficial ficou mesmo no 1x1, mas o Ba-Vi 50tão terminou como começou: com amizade, zoação e a certeza de que, naquele domingo, a resenha venceu o placar. Há, dizem por aí que teve até 'gato', pessoas com 49 anos, teriam entrado em campo. Aguardaremos os próximos capítulos, desse jogo que só termina mesmo no ano quem vem.
@ Nossa Voz Esportes- Por Rubenilson Nogueira
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