A Bahia registrou uma queda na taxa de desemprego, que chegou a 9,7% no terceiro trimestre de 2024. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo IBGE, esse é o menor índice para o período desde 2012, quando começou a série histórica. Apesar disso, o estado ainda tem desafios grandes pela frente: mais da metade dos trabalhadores estão em empregos informais e os salários continuam baixos.
O número de pessoas trabalhando cresceu e chegou a 6,344 milhões, o maior já registrado para um terceiro trimestre. Esse avanço foi impulsionado, em boa parte, pelo aumento de trabalhadores sem carteira assinada ou sem registro no CNPJ. Hoje, 51,7% dos trabalhadores da Bahia estão na informalidade. Esse grupo inclui empregados domésticos, trabalhadores por conta própria e empregados no comércio.
Mesmo com mais gente ocupada, o dinheiro no bolso ficou menor. O salário médio no estado caiu para R$ 2.087, o menor do país. Em Salvador, a situação é ainda pior, com os rendimentos caindo 8% em comparação ao trimestre anterior.
Essa queda nos salários impacta a massa de rendimento, que é a soma do que todas as pessoas ocupadas ganham e que reflete o volume de dinheiro em circulação na economia. Mesmo com mais empregos, a redução nos salários fez esse montante encolher, mostrando que o mercado ainda tem dificuldades para avançar de forma sólida.
Alguns setores mostraram sinais de recuperação. Serviços domésticos e comércio foram os que mais contrataram, enquanto transporte e construção registraram quedas.
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