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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Baianos resgatados em situação análoga a escravidão relembram momentos de pânico: “A gente comia marmita azeda”

Ônibus com baianos que foram resgatados em situação análogas a escravidão em uma fazenda na cidade de Bento Gonçalves (relembre aqui), chegou nesta segunda-feira (27), em Feira de Santana. Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o veículo chegou por volta das 11h, com 40 pessoas. Dez homens ficaram no município, outros 7 foram para São Sebastião do Passé e os demais seguiram para Salvador.

 

Em entrevista ao Acorda Cidade, Lucas da Silva relatou que ficou 1 mês e 15 dias no Rio Grande do Sul. Lá, ele vivenciou dias traumáticos, viu colegas de trabalho serem maltratados até com armas de choque elétrico e era obrigado a se alimentar com comida estragada.

 

“Foi uma indicação do meu tio para fazer esse serviço lá na colheita da uva, e a proposta foi interessante de R$ 4 mil por dois meses de trabalho, mas quando chegamos lá, foi tudo diferente. Houve atraso de pagamento, maus-tratos e todo tipo de humilhação, como falta de alimentação, e o próprio patrão ruim, deixando os trabalhadores irem trabalhar doentes. A gente se alimentava com marmitas, só que eram todas azedas. Vinha carne, arroz e feijão, só que de péssima qualidade, e o café da manhã era café preto com pão”, contou o jovem.

 

 

Segundo ele, os seguranças da fazenda batiam nos trabalhadores, quando estavam doentes e diziam que não iriam trabalhar na colheita.

 

“Eles batiam em nós, usavam armas de choque elétrico. Quem não ia trabalhar, por doença, sofria. Eu não cheguei a tomar choque, nem ser espancado, mas meus colegas sim. Foi muito difícil, a gente saiu da Bahia para trabalhar lá e sofrer isso. Sou do distrito de Jaguará, em Feira de Santana. Quando voltei fiquei muito feliz por voltar para minha terra, foi muito sofrimento lá, mas graças a Deus estou de volta”, desabafou.


Do Portal Bahia Notícias/Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade


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