Uma semana depois do colunista Lauro Jardim revelar que o Ministério Público do Rio de Janeiro vai pedir a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor Fabrício Queiroz, o senador afirmou que a investigação é “ilegal” e utilizada para atacar o seu pai.
As apurações começaram no ano passado, quando um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que Queiroz havia movimentado R$ 1,2 milhão no período de um ano em condições suspeitas.
Segundo O Globo, no mesmo tom de ataque às apurações do MP-RJ, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que seu filho é “vítima de uma acusação política e maldosa” e que seu ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, também pode ser alvo do mesmo tipo de denúncia.
Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Flávio afirmou que a investigação conduzida pelo MP-RJ é ilegal e deve ser arquivada. Segundo o senador, a quebra dos sigilos fiscais e bancários dele e de Queiroz serve para“dar um verniz de legalidade naquilo que já está contaminado”.
“Eles querem requentar uma informação que conseguiram de forma ilegal, inconstitucional. Como viram a cagada que fizeram, agora querem requentar, dar um verniz de legalidade naquilo que já está contaminado e não tem mais jeito. Vejo que há grande intenção de alguns do Ministério Público de me sacanear”, afirmou o senador.
Do Portal NS
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