Barrocas: Pouco se fala da formação do novo governo, e pouco tempo resta

Foto:  O Dia News

A pouco mais de 30 dias de tomar posse para mais quatro anos à frente da Prefeitura, o Prefeito reeleito Jose Almir ainda não anunciou nenhum secretário de governo, e nem mesmo se ouve falar de planos e ações para 2013.

Boatos dão contas de que um dos secretários da atual gestão já teria decidido por não participar da nova administração, quanto aos demais também no campo das especulações sabe-se que é tido como certa mais uma mudança e só.

A secretaria mais criticada da atual gestão, não há como negar é a de Administração e Finanças, apesar disso há nomes de sobra pleiteando ocupar esta pasta, sabe-se lá por que, a fama é negativa, mas deve ter algo de bom. Quem assumir está suposta “jóia” tem que está pronto para ter seu nome badalado nos quatro cantos do município, pois a pasta pode até ter novo nome, mas dificilmente o indicado terá autonomia para mudar as práticas comuns desde que o então distrito virou cidade, porém com uma diferença, a mão de ferro, antes a palavra final era de um, o secretário até que tinha certa autonomia, mas se pisasse fora da faixa, no popular “o bicho pegava”.

Espera-se muito do novo governo de Almir de Maciel, mas surge uma pergunta; o que está sendo feito para que os resultados sejam positivos, e logo nos quatro primeiros meses o barroquense já perceba que valeu a pena ter confiado num segundo mandado “sangue puro” sem aqueles que jogavam contra o time, fazendo mais gols contras do que a favor e ainda recebia por isso?

Almir de Maciel e Tita de Roque, união de duas forças populares.

A derrota imposta a Edílson da Serraria, não foi só uma recusa ao seu modelo de fazer política, foi também aprovação das ações sociais do atual Prefeito e por confiança numa união de políticos populares principalmente juto à camada mais humilde da sociedade barroquense. União esta que contou com o povão conduzindo o processo, mas que agora precisa dar resultado, e para tanto não pode começar atendendo a todos, pois caso isso ocorra à máquina pública ficará “pesada”, “ineficaz” e “improdutiva”.

Barrocas têm que seguir num caminho novo a partir de 2013, à cidade está estruturado, mas falta qualidade em serviços públicos, saúde e segurança, falta emprego e renda, e peca na promoção da cultura e lazer. Fazer as coisas funcionar e gerir bem os recursos públicos tem que ser a prioridade!

Por Rubenilson Nogueira (Jornal A Nossa Voz)