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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Epaminondas conta detalhes dos momentos difíceis que passou em poder dos assaltantes do BB de Serrinha

O gerente e tesoureiro do Banco do Brasil, Epaminondas Pereira de Souza, 58 anos, contou com exclusividade a este Blog, os momentos difíceis em que passou nas mãos dos bandidos durante o assalto ao banco na noite da última quinta-feira (17).

Segundo ele, o terror em sua residência começou por volta das 21h, quando o seu colega gerente, Rivadavia Rocha Santana, “Riva”, já chegou em poder dos cinco assaltantes que também renderam ele e toda a sua família, além de outros que foram chegando em sua casa.

Foram onze pessoas na mira dos bandidos, que, apesar de não serem violentos, estavam sempre com as armas apontadas em direção da família e eram muito agressivos. Eles colocaram todos em um quarto para terem maior controle da situação e, às 4h, chegaram mais três bandidos para reforçar o grupo.

Depois das 4h da manhã, uma parte do bando, após pegar o carro de um dos genros de Epaminondas e abastecerem, saiu com nove membros da família sem que ele soubesse o destino.

Teve que ir sacar dinheiro no Banco

Quando o dia amanheceu, Epaminondas e Rivadavia tiveram que seguir as ordens de parte dos assaltantes que permaneceram na residência com eles. Os dois tiveram que ir até o banco para sacar dinheiro, que foi entregue em uma transversal da Avenida ACM, próximo ao estádio de futebol de Serrinha.

Só o Rivadavia foi até o local combinado pelos bandidos e tudo teve que ser realizado como se nada tivesse acontecendo.

Família ameaçada de morte

A família, que teve que usar óculos com as lentes pintadas de preto para não ver o trajeto, estava em poder dos assaltantes e a todo instante sendo ameaçada de morte caso eles não seguissem as ordens. Isso preocupava muito Epaminondas, pois lá estavam a sua esposa três filhas, uma delas com apenas três semanas que tinha tido criança, dois genros e três netos.

O gerente da agência do Banco do Brasil revelou que pediu aos bandidos para liberar a sua filha e o bebê, pois tinha poucos dias que ela teve criança, mas eles negaram o pedido, alegando que “era a segurança” deles.

Empregada foi dispensada

Uma das empregadas da casa do gerente chegou para trabalhar às 6h e foi rendida pelos marginais. A outra foi dispensada do trabalho, pois seguindo as ordens, Epaminondas disse que a família tinha viajado e que ela voltasse no dia seguinte.

Questionado se temeu pela vida de todos, Epaminondas respondeu que sim. “Porque, quando o sujeito chega a uma situação desta, está sujeito a qualquer coisa e percebia que eles não estavam para brincadeira, não”, disse.

O tesoureiro da Agência do Banco do Brasil em Serrinha afirmou que, embora tivesse vivido “diante do terror”, tinha condições de reconhecer os bandidos. “Diante de todo o terror que vivi fica difícil identificar todos, mas um ou outro até que existe a possibilidade”, frisou.

Emocionado, Epaminondas disse que quando a família estava em poder dos bandidos passava mil coisas pela sua cabeça. “Realmente, você fica fora de si e sem ver a hora de chegar ao fim e ter sua família de volta para casa. Graças a Deus já aconteceu. A gente tem que, mais uma vez, ficar feliz”, frisou o bancário.

Segundo informações, Epaminondas já havia se aposentado, mas foi requisitado pelo Banco para permanecer trabalhando. Agora, ele pensa em descansar o mais rápido possível.

Por Cival Anjos

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