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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Serrinha: moradores da Urbis sofrem com lixo e esgoto a céu aberto

Em Serrinha-Bahia a falta de coleta e tratamento da rede de esgoto gera doenças e reduz, significativamente, a qualidade e a expectativa de vida das pessoas.
Clécia dos Santos, 18 anos, mora em uma das principais Ruas do Bairro da Urbis I, desde que nasceu, convive diariamente com o canal de esgoto a céu aberto que corta a região. Além de reclamar do cheiro exalado, ela conta que os transbordamentos são comuns quando chove. "A água invade as casas próximas", diz. Em uma destas vezes, inclusive, muitos dos moradores adquiriram uma espécie de alergia. “Meu pé encheu de ferida. Eu tinha que ir para a escola e passei pela água. Mesmo de sandália, no outro dia, o pé todo coçava”.
Assim como Clécia, outros moradores também não são assistidos pelos programas de saneamento do estado e da prefeitura. E, em alguns casos, o cheiro do esgoto já passa despercebido. “A gente acaba acostumando”, diz Vladimir da Costa Ribeiro, representante comercial. Vladimir é morador do caminho I Q.C há nove anos.
Vladimir é casado com Paula Ribeiro que, diferentemente do marido, ainda não se acostumou. “O córrego precisa também de limpeza, porque está muito sujo. Qualquer chuvinha ele transborda e a rua enche de água e de bichos", reclama. "E os mosquitos? A minha filha tem alergia. E até mosquito da dengue tem. O fumaceiro não vem aqui. Nós estamos completamente abandonados”, dispara.
Taciana Souza, 28 anos, reclama que o Bairro da Urbis está esquecido pelo poder público municipal. “Precisamos de mais atenção”, afirma. Taciana sugeriu também que o departamento de Manutenção e Conservação da Cidade, comece uma operação, que ela denomina de “Cidade Bonita”. Uma espécie de mutirão com os funcionários da Secretaria de Obras e Serviços para limpeza dos canais, ruas, sarjetas e recuperação de calçadas.
O reciclador José Carlos da Conceição, diz que a comunidade está sofrendo pela falta de pavimentação no caminho III Q.C e afirma que a situação ficou pior depois que a prefeitura colocou algumas caçambas de barro na ponte do acesso a Praça Rubem Nogueira.
O aposentado Givaldo Oliveira Santos diz que sofre com as picadas de mosquitos e que é impossível ficar em casa principalmente no período da noite sem utilizar um cortinado. “Quando chove o meu quintal fica tomado por lama e água de fossa. Eu e minha esposa não conseguimos assistir uma televisão à noite porque os mosquitos atacam e ninguém pode suportar os calombos que ficam após as picadas”, reclama.
O curioso é que próximo ao esgoto existe um parque infantil e um campo de futebol utilizado por uma escolinha de esporte para treinar crianças e adolescentes.
No Brasil, são produzidos 32 milhões de metros cúbicos de águas residuais por dia. Deste total, apenas 14 milhões são coletados e somente 4,8 milhões de metros cúbicos de esgoto são tratados, volume que corresponde a apenas 15% do total produzido; o serviço é estendido a apenas 44% das famílias brasileiras.
Os esgotos lançados a céu aberto constituem uma fonte contínua de transmissão de doenças de veiculação hídrica. Evite jogar papel higiênico, absorventes, fraldas, pontas de cigarros, preservativos, giletes descartáveis ou lixo de qualquer espécie no vaso sanitário.
Não jogue pó de café, restos de comida, cascas de frutas, legumes, óleo e qualquer outro tipo de detritos na pia da cozinha.
Informações: Blog do Clériston Silva

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