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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Acusado de matar mulher natural de Teofilândia é preso 24h depois do crime em Salvador

O autor do feminicídio de Natalina dos Santos, de 37 anos, ela que é natural de Teofilândia no território do sisal, foi autuado em flagrante, na noite de quinta-feira (25), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O homem apresentou-se no Departamento, após diligências ininterruptas realizadas pelas equipes policiais.

De acordo com o coordenador da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), delegado Ademar Tanner, o feminicida, de 29 anos, confessou a autoria do crime e não demonstrou arrependimento. O homem não aceitava o fim do relacionamento. “Além de atacar a vítima com golpes de faca, ele ainda atingiu o genro dela”, disse.

O criminoso ainda declarou que ficou preso por oito anos, após matar a mãe do filho dele e o companheiro dela, na cidade de Piraí do Norte, em 2014. “Ele foi solto em 2022 e o relacionamento com Natalina tinha menos de um ano”, acrescentou o delegado.

O feminicida passou pelos exames de lesões corporais e será encaminhado à audiência de custódia do Poder Judiciário.

O crime

O feminicídio aconteceu na manhã de quinta-feira no bairro da Liberdade, em Salvador.

De acordo com a família da vítima, ele invadiu a casa da mulher, na Travessa Alto do Bom Gosto, e a golpeou.

A família dela informou ainda que o homem iniciou uma discussão antes de golpeá-la. O então casal se conheceu a cerca de um ano estava separado havia dois meses.

A irmã de Natalina, Eliana dos Santos, deu detalhes de como Anderson invadiu a casa da vítima e contou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e não esteve no local.

“Ela não estava mais com ele. Nesta madrugada, ele pulou o muro da casa dela pelo quintal, invadiu a casa e acabou fazendo esse assassinato. Passamos uma hora esperando o Samu, e o Samu não deu posição nenhuma. Quem pegou ela e levou ao hospital foi o sobrinho, meu filho, mas quando chegou no hospital disseram que ela já tinha falecido”.

O genro da vítima, Marcos Felipe Reis, de 18 anos, foi esfaqueado na barriga ao tentar salvá-la. Natalina e Marcos Felipe foram levados para o Hospital Geral Ernesto Simões Filho (HGESF). Ela não resistiu aos ferimentos e o jovem foi internado. O estado de saúde dele não foi divulgado.

“Ela gritou, pediu socorro e o pessoal próximo, a sogra da filha dela e o genro dela que tomou a facada. Ele tentou salvar a vida dela, mas não conseguiu”.

Natalina deixa quatro filhos, sendo o mais velho um jovem de 22 anos e a mais nova uma criança de 3 anos. Os outros dois são duas adolescentes, de 17 e 19 anos. Enquanto estava sendo socorrida, a vítima pediu para que os familiares cuidassem dos filhos dela.

“Meu filho, sobrinho dela [Natalina], pegou a menina e levou para casa dele, para ficar com a mulher dele. Pegou ela [criança] aqui na rua já chorando, sozinha, porque o pessoal estava dando socorro à minha irmã”.

Eliana disse que Anderson era muito ciumento, mas que não tinha histórico de violência contra a irmã dela. Ela relatou que Natalina já não tocava mais no nome dele, e que o relacionamento já havia sido superado pela vítima.

“Ela já não comentava mais o homem dele, a gente já não falava mais. Eu perguntei para ela uma vez e ela disse: ‘eu não quero mais ele, eu quero viver minha vida. Eu tenho que criar minhas filhas, dar o que elas precisam. Não estou aqui para sustentar homem’. Ele saiu [terminou o relacionamento] numa boa”.

Antes da separação, o casal chegou a morar junto como família. Mesmo afirmando que Anderson não tinha histórico de violência, Eliana relatou que depois que o relacionamento acabou, Natalina se mudou para um imóvel próximo, porque ele já conhecia os acessos da casa.

“Quando ela se mudou, ela já não estava mais com ele. Ele morava em outra casa com ela, ela saiu dessa casa e veio para outra. Saiu da área do fundo e veio para cá. Ele arrodeou, arrombou o portão e a porta do fundo e invadiu a casa dela”.

O corpo de Natalina será sepultado nesta sexta-feira, 26, em Teofilândia,sua cidade natal.

Redação CN | Informações Polícia Civil e g1/BA


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