Foto: Reprodução / TV Globo
O número de mortos no maior ataque a tiros da história do Canadá subiu para 18 nesta segunda-feira (20), informou a polícia local.
As autoridades afirmaram que seguem em busca de outras vítimas e que o número de mortos ainda pode subir. O homem identificado como atirador, Gabriel Wortman, 51, também foi morto.
O caso foi descoberto no domingo (19) na província de Nova Escócia, na costa leste do país, em uma ação que se estendeu por mais de 12 horas.
Tiroteios em massa são relativamente raros no Canadá, que tem leis mais rígidas de controle de armas do que os Estados Unidos.
"A tragédia nunca deveria ter ocorrido. Nunca houve lugar para a violência em nosso país", afirmou o premiê Justin Turdeau, ao confirmar o número de mortos.
Com 18 mortos, o massacre é o pior da história do Canadá. Até então, o caso mais grave tinha ocorrido em dezembro de 1989, quando um homem armado matou 15 pessoas em Montreal. Um homem que dirigia uma van matou deliberadamente dez pessoas em Toronto, em 2018.
O ataque deste domingo aconteceu em meio à pandemia do coronavírus, que matou mais de 1.600 pessoas no Canadá.
Um agente da polícia canadense afirmou no domingo que pode existir uma ligação do episódio com a pandemia do coronavírus, que forçou o fechamento de diversos pequenos negócios -o atirador administrava uma clínica de dentaduras na região.
Nesta segunda, as autoridades afirmaram que as motivações do crime ainda não estão claras, mas que não há nenhum indício de que o caso tenha ligação com terrorismo.
A Polícia Real Montada do Canadá informou que Wortman fez alterações em seu veículo para que parecesse um carro de polícia e atirou em pessoas em vários locais da província.
A polícia afirma que descobriu uma série de corpos neste domingo depois de ser chamada para averiguar disparos feitos em uma casa na pequena cidade costeira de Portapique, cerca de 130 km ao norte da capital da província, Halifax.
"Quando a polícia chegou ao local, localizou várias pessoas feridas dentro e fora da casa", disse Chris Leather, oficial de operações criminais da Polícia Real Montada do Canadá. Prédios da cidade estavam em chamas, e a polícia trocou tiros com Wortman.
Ele foi visto vestindo um uniforme da polícia, mas não se sabe se ele estava disfarçado de policial quando os assassinatos ocorreram.
Residentes de Portapique afirmaram que os primeiros sinais da violência começaram a aparecer no sábado (18), quando a polícia local pediu a todos que permanecessem em casa.
Do Portal Bahia Notícias/por Folhapress
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