Foto: Leitor BN
Após 13 dias com parte da categoria amotinada, policiais militares do Ceará começaram a voltar ao trabalho nesta segunda-feira (2). O acordo que põe fim à paralisação foi assinado esta manhã, no Ministério Público estadual, por representantes dos órgãos públicos cearenses que integram a comissão criada para negociar as reivindicações dos trabalhadores; representantes federais e dos PMs.
Com o encerramento do movimento, o Ministério da Defesa já estuda antecipar o fim da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que, provisoriamente, dá às Forças Armadas o poder de atuar como uma força policial até que as forças públicas de segurança locais tenham condições de restabelecer a ordem, segundo a Agência Brasil.
Em nota divulgada esta manhã, o ministério informou que a “retirada gradativa” do efetivo mobilizado pelas Forças Armadas está sendo planejada. O fim da missão, contudo, depende da avaliação do governo cearense, que deve informar ao comando da GLO em quanto tempo as forças de segurança estadual estarão aptas a retomar integralmente suas funções, garantindo a integridade da população e normalizando o policiamento ostensivo, que é competência da Polícia Militar.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará informou que as viaturas da Polícia Militar que estavam paradas estão voltando às ruas, tanto na Capital quanto no Interior. Parte destes veículos estavam parados no pátio porque policiais militares ou suas esposas furaram ou esvaziaram os pneus durante os protestos por melhores salários e condições de trabalho. “Uma força-tarefa foi montada para garantir que estes veículos estejam em pleno funcionamento o mais breve possível”, garante a secretaria.
A GLO foi decretada no último dia 20. Inicialmente, vigoraria até o último 28, mas como parte dos policiais militares continuavam parados, pressionando o governo cearense a atender às reivindicações da categoria, o presidente Jair Bolsonaro prorrogou a operação por mais sete dias, ou seja, até a próxima sexta-feira (6) – prazo final que pode ser revisto em função do acordo assinado esta manhã.
Do Portal Bahia Notícias
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