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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Biritinga: Pais de alunos denunciam atraso de salário de funcionários e falta de merenda em escola

A falta de merenda escolar, problemas estruturais e atrasos recorrentes no pagamento de funcionários de uma escola do povoado Viramão, no município de Biritinga, a 23 quilômetros de Serrinha, vem causando preocupação para alunos e pais de alunos. Indignada com a situação, uma moradora do povoado usou as redes sociais para cobrar melhorias e expor a situação, que para ela é de irresponsabilidade com a população. [veja abaixo vídeo postado nas redes sociais]


Segundo a moradora, que se identificou como mãe de aluno, funcionários da Escola Municipal Teotônio Sansão e motoristas do transporte escolar do município estariam com quatro e três meses de salários atrasados, respectivamente. A informação foi confirmada por outras pessoas ouvidas pela reportagem do Portal Cleriston Silva - PCS.

"Ouço falar de funcionários que não estão nem conseguindo dormir direito, alguns têm empréstimo, têm dívidas e se têm pessoas que estão há quatro meses sem receber, estão também há 120 dias sem pagar suas contas, o que é um absurdo", protesta um comerciante que pediu para não ser identificado temendo represálias. Todas as pessoas abordados pelo PCS optaram pelo anonimato.

Além disso, até o fornecimento de água na instituição está comprometido porque o funcionário responsável pelo abastecimento estaria amargando sete meses de atraso de seus vencimentos. Outro problema levantado pela mãe de aluno na gravação é a falta de merenda na unidade de ensino. Segundo ela, a escola reduziu as aulas em 2 horas por falta de alimentação para as crianças.


"A minha filha estuda à tarde, das 13h00 até às 17h, mas ela está saindo esses dias às 15h, sem merenda. Não tem mais nada para dar para eles. Deus tenha misericórdia dos nossos filhos", clama uma moradora.

"Eu acho que é um descaso com a educação, porque as crianças, muitas delas comem na escola porque não têm alimento quase nenhum dentro de casa. Aqui é uma comunidade muito carente, muitos pais não têm condições", lamenta outra moradora ouvida pelo PCS.

O PCS tentou contato com a Secretaria de Educação da cidade nesta terça-feira (30), mas a ligações não foram atendidas.

                      

Do Portal Clériston Silva

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