A jornada
de trabalho de uma mulher não é nada fácil, por enfrentar diariamente, as
tarefas do lar, da família, e principalmente das alterações hormonais.Enfim,
imagine quando se trata de mulher policial militar.
O
exemplo é o testemunho da policial, Gilcilene Jesus, há 18 anos servindo a
Instituição. Casada, mãe de dois filhos, ela relata a experiência ao descobrir
em dezembro de 2016 o diagnóstico de câncer de cérebro.
A doença é conhecida por Gliobastoma grau IV. Segundo Gilcilene Jesus, ela ficou surpresa quando descobriu o diagnóstico, já que os sintomas era dores de cabeça, que no início não incomodava tanto.
Diagnóstico e Superação
"Não
me abati, tive a reação que precisava tratar, e que precisava da a ajuda do meu
esposo e da minha família, fui seguindo adiante. Mas, no caminhar da
radioterapia que foram 34 sessões e da quimioterapia, uma vez só, tive uma
recaída, que atingiram minhas emoções, talvez o medo, porque a mulher passa por
situações hormonais. Cheguei a ter uma sensação de morte. Mas graças a Deus foi
gerado no meu coração a semente de fé, que vou viver muito, tenho muita coisa
para viver", contou.
Levantamento estatístico da doença no quadro feminino da Polícia
Militar
Segundo dados da Junta Médica de Saúde (JMS) da Polícia Militar da Bahia, de 2010 à 2014 foram registrados 45 casos de câncer no quadro do efetivo feminino, destes 14 foram câncer de mama. Os demais estão relacionados à câncer de pele, olhos, órgãos genitais e digestivos.
A Polícia Militar da Bahia deu início no programa de controle médico para policiais militares, com isso estará atualizando os dados e gerando a prevenção, manutenção e bem-estar físico, mental e social da tropa.
Do Portal Jornal Folha do Estado
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