Paulo Carneiro não descarta ser candidato: 'A chapa Vitória Gigante é quem vai decidir'

Paulo espera decisão da sua chapa| Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias

Ex-presidente do Vitória, Paulo Carneiro está de volta ao conselho deliberativo do clube (saiba mais aqui), após a Justiça, por meio da 8ª Vara de Relações de Consumo ter determinado nesta segunda-feira (28) a reintegração do ex-mandatário ao colegiado. 

Um dos líderes da chapa “Vitória Gigante”, Carneiro não descartou ser candidato à presidência da agremiação, que acontecerá no próximo dia 11 de dezembro, no Barradão, mas ressaltou que a decisão será tomada pelos membros da coligação. 

“Voltei a ser conselheiro nato e posso até ser eleito por outra chapa, pois tem muita gente que manifestou o desejo de votar em mim. Mas quem vai decidir são os membros da chapa Vitória Gigante. Tudo será decidido coletivamente. Só tem gente jovem na nossa chapa... de 35 anos para baixo. De bode velho só tem Walter Seijo [candidato à presidência do Conselho Deliberativo] e eu”, disse Paulo, em entrevista ao Bahia Notícias. 

O dirigente não poupou críticas às outras chapas que concorrem ao pleito eleitoral do Leão. Ao todo, mais três coligações estão no páreo: Vitória do Torcedor, liderada por Ivã de Almeida; Vitória de Todos de Nós, encabeçada por Ricardo David; Vitória Cada Vez Maior, da situação, que deve ter Raimundo Viana como candidato a reeleição. 

“A verdadeira oposição é a nossa que não está contaminada. As outras todas são iguais. Só mudam o endereço. A exceção é a nossa chapa”, afirmou. Por fim, Paulo Carneiro comentou o seu retorno ao Conselho Deliberativo. 

“Não tenho o que avaliar. Tenho é que respeitar. Havia uma injustiça que a Justiça haveria de reparar. A minha expulsão do conselho foi um absurdo e setores da imprensa nunca procuraram investigar os motivos (...) O meu caso é simples. O estatuto não prevê expulsão de conselheiro normal e nem de conselheiro nato, que é o meu caso. Foi um uma decisão absurda de falsos amigos. A Justiça tarda, mas não falha”, comentou. 

A expulsão aconteceu em março de 2009. Na época, o conselho alegou que o dirigente “procedeu de forma que foi de encontro aos interesses do clube e que faltou três reuniões sem justificativa”. (Relembre aqui).

Do Portal Bahia Notícias/por Glauber Guerra