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segunda-feira, 28 de março de 2016

Temer diz a Lula que PMDB está fora do governo; anúncio será feito amanhã; ministro do Turismo é o primeiro a sair

Em conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final da tarde desse domingo, em São Paulo, o vice-presidente Michel Temer descartou a possibilidade de que o PMDB continue no governo Dilma Rousseff. O desembarque será anunciado nesta terça-feira (29) e será por aclamação.

Segundo interlocutores do petista, Temer teria dito que o processo de afastamento está muito adiantado nas bases do partido e é praticamente certo que o PMDB decida nesta terça-feira pelo desembarque.

Nesta segunda-feira, em entrevista a veículos de imprensa estrangeiros, também em São Paulo, Lula deu como certa a saída do PMDB do governo. Segundo o ex-presidente, a estratégia para barrar o impeachment de Dilma a partir de agora é atrair setores do partido à revelia da direção peemedebista, a exemplo do que aconteceu em 2003, quando integrantes do PMDB assumiram postos no primeiro governo Lula sem que a sigla tivesse aderido formalmente. "Vai acontecer o que aconteceu em 2003 e vamos ter uma espécie de coalizão sem a concordância da direção. Não sei se é possível, mas acho que é", disse Lula.

De acordo com ele, os sete ministros peemedebistas disseram que não vão deixar os cargos, independentemente da decisão da direção na reunião desta terça-feira, e vão ajudar nas articulações para manter setores do partido contra o impeachment. "Pelo que estou sabendo, os ministros do PMDB não sairão. Vou conversar com muita gente do PMDB", disse Lula aos jornalistas estrangeiros.

No meio da tarde, o ex-presidente viajou para Brasília acompanhado do presidente do PT, Rui Falcão, para uma série de conversas com parlamentares de vários partidos, principalmente do PMDB. O petista incluiu Temer entre as futuras conversas, mas um novo encontro não foi agendado.

Segundo interlocutores de Lula, a dúvida do governo agora é quanto ao tamanho da ala peemedebista que vai abandonar Dilma. Lula e o PT vão agir para evitar que a reunião desta terça-feira reforce a ideia de que Temer está passando um rolo compressor sobre o PMDB e arraste consigo partidos menores que ainda se mantêm fiéis ao governo.

Desembarque por aclamação
Além de vários diretórios já se manifestarem favoráveis ao desligamento do governo, uma reunião entre o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros, teria definido que o partido se afastará do governo por aclamação de suas tendências. Renan era considerado o “último bastião” do governo no PMDB.

Ministro do Turismo é o primeiro a sair
No pedido de demissão entregue nesta segunda-feira à presidente Dilma Rousseff,  o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, diz ter pensado muito sobre a decisão, mas diz que o momento coloca o PMDB "diante de um desafio maior de escolher o seu caminho". O peemedebista diz que a decisão foi difícil, mas o diálogo se "exauriu". Alves foi o primeiro ministro a pedir demissão e deu a largada à debandada oficial do partido do governo da presidente Dilma Rousseff. 

Alves começa o documento agradecendo a presidente pela confiança e "respeitosa relação" que tiveram por 11 meses, antes de explicar o pedido de exoneração. "Pensei muito antes de fazê-lo, considerando as motivações e desafios que me impulsionaram a assumir o Ministério (e que acredito ter honrado): fazer do Turismo uma importante agenda econômica, política e social do governo e do país. Mas, independentemente de nossas intenções, o momento nacional coloca agora o PMDB, meu partido há 46 anos, diante do desafio maior de escolher o seu caminho, sob a presidência do meu companheiro de tantas lutas, Michel Temer", afirma Alves na carta. 


Do Portal Interior da Bahia, com informações da Agencia Estado

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