Em dez anos, o Brasil mais do que dobrou o número de municípios com os níveis moderado e alto de desenvolvimento, mas a maioria desses municípios está no Sul e Sudeste do país.
Os municípios de maior desenvolvimento saltaram de 30,3% (1.672 cidades) para 67,4% (3.719). Os dados são do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) - que faz o cálculo a partir do tripé emprego e renda, saúde e educação.
As regiões Norte e Nordeste concentram 96% das 500 piores cidades do país, enquanto 90,8% das 50 maiores cidades são das regiões Sul e Sudeste.
No Nordeste, 67% das cidades têm desenvolvimento regular ou baixo e a evolução, ao longo da década, foi muito lenta, mantendo as desigualdades. Segundo Tatiane Menezes, professora da Universidade Federal de Pernambuco, programas de transferência de renda reduziram a miséria, mas não resolveram a questão da desigualdade.
Segundo ela, no Nordeste, em 2002, viviam 60% dos pobres. Em 2010, isso caiu para 50%. Houve ganho de renda, mas ainda preciso investir mais em educação, que é o que dá acesso a melhores empregos, melhores condições de vida.
A cidade de Tremendal, na Bahia apresenta o pior índice de desenvolvimento. Na década, o Nordeste foi a região que mais evoluiu: com 97,8% das cidades avançando.
Do Portal Interior da Bahia
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