Em meio a polêmicas e fake news em relação ao PIX, o Banco Central anunciou nesta semana que a ferramenta de transferências em tempo real alcançou, em 2024, um volume de transferências avaliado em R$ 26,46 trilhões, valor que representa um aumento de 54,6% em comparação a 2023, quando as movimentações totalizaram R$ 17,12 trilhões.
Segundo a instituição, o número de transações também apresentou um aumento significativo em relação ao ano de 2023. No ano passado, foram realizadas 63,5 bilhões de operações através da ferramenta, um aumento de 52,35% em relação às 41,68 bilhões de operações realizadas no ano de 2023.
BANCO CENTRAL AFIRMA QUE POLÊMICAS NÃO AFETARAM USO DA FERRAMENTA
No início de 2025, o Governo Federal anunciou uma nova regra de monitoramento do PIX, na qual transações acima de R$ 5 mil reais passariam a ser fiscalizadas pela Receita Federal. A nova política de fiscalização, no entanto, recebeu diversas críticas, principalmente de políticos e apoiadores da oposição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Entre os dias 4 e 14 de janeiro, logo após a divulgação destas notícias e em meio as polêmicas relacionadas à nova regra, o número de transações do PIX recuou 14,65% em relação ao mesmo período de dezembro do ano passado. O Banco Central, entretanto, afirma que o movimento do PIX está dentro da “variação sazonal de início de ano”.
Na última quarta-feira (15), o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciou que a nova regra de monitoramento do PIX será revogada. Segundo fontes, a decisão de revogação se deu após a publicação de um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), sugerindo que o PIX poderia começar a ser taxado.
A leitura do governo teria sido de que seria impossível que qualquer comunicação de sua parte pudesse alcançar o alcance do vídeo, que passou de 200 milhões de visualizações. No anúncio da revogação, Barreirinhas afirmou que “pessoas inescrupulosas distorceram e manipularam o ato normativo da Receita Federal, prejudicando milhões de pessoas e causando pânico, principalmente, na população mais humilde”.
Do Portal Bahia Notícias/Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
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