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sexta-feira, 23 de março de 2018

Nada é de graça, nem tão pouco por acaso!

Nesta quinta-feira, 22 de Março de 2018, em meio à ocupação da Prefeitura Municipal de Tucano pelos servidores sindicalizados ao Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Tucano - BA (SINDSMUT)  que reivindicavam uma pauta entre outras coisas, ligada ao reajuste salarial dos profissionais de educação, o gestor Sr. Luiz Sérgio Soares de Souza Santos encaminhou ofício n. 064/2018 solicitando à Câmara Municipal a retirada do projeto de lei 001/2008 que pautava a liberação de serviços de terceirização de setores da administração pública local.    

No teor do ofício o gestor Luiz Sérgio ressalta que a retirada do projeto de Lei da Câmara se deu por meio de um atendimento da gestão à  solicitação do Sindsmut. É importante fragmentar os acontecimentos anteriores para que possamos melhor compreender a revisão na postura do governo, que semanas atrás de forma arbitrária, e violenta submeteu à votação o PL 002, que colocou após sua aprovação à disposição para venda por meio de pregão eletrônico 23 lotes públicos, além do prédio do antigo Açougue Municipal, mesmo a revelia de aproximadamente 5.000 pessoas que clamavam aos dez vereadores da situação pela rejeição à venda. 

A votação se deu por meio de muita confusão como foi noticiado nos veículos de comunicação de toda a Bahia, com uma operação policial ostensiva, com armas de grosso calibre para retirar da população seu direito de manifestação por meio da intimidação simbólica, e física, pois houve casos de excesso por parte de alguns policiais que agrediram e reprimiram alguns manifestantes com uso de força excessiva.      

A mudança de postura da gestão nesse momento soa como um troféu de consolação para a população esquecer que contra a sua vontade viu seu patrimônio escorrer por suas mãos, sobre a proposta megalomaníaca de construção de três praças, centro de cultura, ponto cidadão com a renda proveniente da venda dos lotes e do açougue, no entanto, sem a apresentação de nenhum orçamento das obras, sem previsões de gastos, nem garantias de que o dinheiro arrecadado seja suficiente para a efetivação da proposta, e vale ressaltar também, que a única cota comprometida pelo projeto para utilização desse dinheiro nas obras citadas  é a do antigo açougue, os demais 23 lotes estarão a bel prazer da gestão para usufruto como lhe for conveniente.             

O Movimento Popular Mobiliza Tucano organizados não aceita nenhum tipo de concessão da atual gestão até que o projeto de lei que versa sobre a venda dos imoveis públicos seja anulado. A vontade popular é soberana, o povo de Tucano decidiu lutar até o fim para a manutenção de seu patrimônio, pois é fruto do suor de cada trabalhador e trabalhadora que sai todos os dias de casa para sustentar a instituição Prefeitura Municipal de Tucano. 

Dez vereadores não tem legitimidade de usar seus mandatos para ferir a vontade popular, a rejeição aos projetos não foi plantada pela bancada de oposição, nem pelos movimentos sociais, a oposição veio pelo espontaneísmos da classe trabalhadora, que encontrou amparo para sua luta nos movimentos organizados, assim como na oposição composta por 5 vereadores atualmente.     Nós denunciaremos esse trágico afronte da soberania popular até que haja a reparação dos danos patrimoniais, pois os danos morais não podem ser reparados, quem recebeu tapa na cara e spray de pimenta não vai poder apagar isso da memória.

A rejeição ao governo é público e notório em todas as faixas etárias da classe trabalhadora, a única base de sustentação que lhe resta ainda é uma base empresarial que negocia seus lucros nas relações de poder entre capital e Estado. Mas a frase: “O povo de Tucano acordou”, pela primeira vez não é apenas um jargão do senso comum, os movimentos organizados se espalham, as pautas são diversas, a insatisfação coletiva, e a prova disso é o recuo do gestor, finalizamos citando o filósofo Clóvis de Barros Filho, “Para trás nem para pegar impulso”, sigamos Tucanenses no enfrentamento organizado e combativo da gestão, por nenhum direito a menos, e para ensinar – lhes que a organização popular derrubou Ditaduras e Governos Totalitários, o que é um mandato para quem pode transformar o mundo, Vamos para a Câmara Sim! Vamos para a Prefeitura Sim! Vamos para as ruas sim! E para onde mais preciso for.

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Movimento Popular Mobiliza Tucano

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