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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Jogadores voltam aos treinos no América/MG em clima de comoção no CT

O América viveu uma manhã de muita comoção, quando o grupo de jogadores se reapresentaram ao técnico Mauro Fernandes para a retomada dos trabalhos no CT Lanna Drumond.
Os jogadores estavam simplesmente arrasados pela morte do meia-atacante William Morais, no início da madrugada de domingo, ao ser vítima de um latrocínio quando saia de um confraternização em um sítio próximo à Toca da Raposa, na Pampulha.

O técnico Mauro Fernandes e a comissão técnica se reuniram com os jogadores no centro do campo principal do CT, formando um círculo. Mauro Fernandes conversou com os jogadores sobre a fatalidade ocorrida e, em seguida, o grupo fez orações e um minuto de silêncio em respeito ao companheiro.

“Eu tô arrasado e estamos deste as 4h da manhã deste domingo convivendo com este fato. Às vezes tentamos não acreditar em uma situação dessa. Logo na sequência do fato, o nosso assessor de comunicação (Carlos Cruz) me ligou confirmando a tragédia. Hoje é o dia muito triste pra mim. Nunca havia chegado para dar um treino vivendo uma situação difícil como esta. O William era um jovem cheio de sonhos, projetos e tinha um futuro brilhante pela frente”.

MOMENTO DA ORAÇÃO

“Naquele momento, dentro do campo, tentamos confortar toda a equipe e conversamos um pouco sobre o ocorrido. Fizemos uma oração para que o William descanse em paz, para confortar toda a família e para que nosso grupo tenha sabedoria neste momento difícil”.

A VIOLÊNCIA

“A violência está em todo lugar, infelizmente isso ocorre não somente com atletas, foi uma fatalidade o que ocorreu com o William. Hoje eu não tenho palavras para descrever a perda de um companheiro. Não perdemos somente um atleta, perdemos um amigo. Poderia ser um filho. Ele tinha um sonho de fazer sucesso aqui, voltar a jogar no Corinthians e chegar à Seleção Brasileira. Infelizmente teve seu futuro interrompido por um fato deste".

FÁBIO JÚNIOR

O atacante Fábio Júnior e o meia Irênio, os mais experientes do grupo, foram os escolhidos para falarem com a imprensa. “Perder um colega de trabalho é uma sensação horrível. Durante toda minha carreira passei por vários clubes e nunca tinha vivido uma situação como esta. Perdemos um companheiro, um garoto de 19 anos que tinha todo o futuro pela frente e, infelizmente, teve sua vida interrompida. Isso deixa agente triste. O William era um garoto alegre, brincava com todo mundo e parecia que estava no grupo há bastante tempo”.

“A oração que fizemos dentro do campo teve o objetivo de confortar a família e até mesmo iluminar para que o William possa descansar em paz. Uma perda desta é lamentável para o América e também para o futebol brasileiro. A violência é uma coisa que afeta todos os brasileiros e esperamos que no futuro próximo possamos viver em paz”.

PENSAR NO IPATINGA

Sobre o jogo contra o Ipatinga, o atacante disse que desde a morte do William não pensou em outra coisa. Mas que a partir de agora terão que superar a dor e retomar as atividades normais. “Agente sabe que a vida tem que continuar, a tristeza vai sempre ficar. Temos que superar este momento difícil e cumprir nossas obrigações”.

IRÊNIO

“Difícil. Como a Fábio disse anteriormente, era um companheiro que chegou há pouco tempo e já havia se entrosado com todo o grupo. Fica a tristeza, a lembrança, mas temos que lembrar dos momentos bons, para recordar e guardar as lembranças deste companheiro para o resto de nossas vidas”.

Sobre o próximo jogo, Irênio destacou a responsabilidade profissional. “Somos profissionais e temos que manter o foco do nosso trabalho. Mesmo com toda a dificuldade, temos que trabalhar para fazer um bom Campeonato Mineiro”.

“Neste momento é difícil pensar em jogo. Hoje voltamos no lugar que passamos a maior parte do tempo, o centro de treinamentos, e isso é muito difícil. Temos que nos manter fortes e pedir a Deus para confortar a família dele, que vai precisar muito do apoio de todos”.

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