terça-feira, 27 de setembro de 2011

Concursos federais oferecem mais de 4 mil vagas para a área de fiscalização


Até 2012 estão previstas 4.180 vagas para a área de fiscalização em ministérios e outros órgãos federais. São oportunidades que estão entre as mais cobiçadas pelos concursandos devido às altas remunerações, que chegam a R$ 13 mil.

Apesar de o tempo parecer longo até os editais serem lançados, os especialistas indicam que já é hora de começar a preparação. O analista de finanças e controle da Controladoria Geral da União e autor do livro Administração Financeira e Orçamentária (AFO) e Contabilidade Pública, Giovanni Pancelli, explica que o trajeto até conseguir chegar à vaga é longo.

 “É uma verdadeira maratona e é preciso começar a estudar o quanto antes, porque quando o edital sair, o candidato já tem uma boa base e só faz revisão do conteúdo”, diz.

Uma vantagem para quem quer ingressar na área independentemente do órgão é que existem muitas disciplinas em comum. Pancelli destaca que as essenciais são português, direito administrativo, contabilidade, direito constitucional, tributário e raciocínio lógico.

Se as matérias parecem difíceis e pouco atraentes, Pancelli tranquiliza os concursandos. “É só estudar que o candidato começa a se adaptar e se acostuma com as disciplinas. O ideal é começar pela que tem mais afinidade”.

Disciplina
Foi partindo desse princípio que a dentista Érica Gonçalves começou a se preparar há um ano para o concurso da Receita Federal. Para conseguir conciliar a rotina de trabalho aos estudos para o concurso, ela fez um resumo das disciplinas que considerava mais difíceis.

“No começo era mais difícil, agora estou reduzindo cada vez mais a minha carga de trabalho para conseguir me dedicar mais aos estudos”, conta.

Apesar da quantidade de horas diárias de estudo variar, ela garante que o importante é a disciplina. “Tem que estudar muito, fazer cursos, porque são muitas matérias para dar conta”, afirma.

O professor de direito tributário Ivan Kertzman acrescenta que não é a forma do candidato estudar que define a sua aprovação, mas sim a sua disciplina. “Cada pessoa é diferente e deve descobrir o seu jeito de estudar. É sempre bom quando se pode variar o estudo em casa com um curso preparatório”, acredita. Informações de A Tarde. (Foto: Gildo Lima /Agência A Tarde). 

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