Ao agradecer seus eleitores em uma
postagem no Twitter, na noite de domingo (2), Sergio Moro (União Brasil-PR)
disse que a Lava Jato vive e vai "chacoalhar Brasília novamente". O
ex-juiz da operação foi um dos 27 senadores escolhidos no pleito deste domingo
(2).
Moro recebeu mais de 1,9 milhão de
votos no estado pelo qual concorreu, o Paraná, e derrotou seu padrinho
político, Álvaro Dias (Podemos), que ficou em terceiro lugar. Paulo Martins
(PL) foi o segundo mais votado.
A ambição inicial do ex-ministro da
Justiça do governo Bolsonaro era concorrer à Presidência pelo Podemos e, depois
de não conseguir, a um cargo por São Paulo. Após o TRE-SP (Tribunal Regional
Eleitoral de São Paulo) barrar a mudança de domicílio eleitoral dele para o
estado, o ex-juiz se lançou à candidatura do Senado pelo Paraná.
Ao longo de sete anos, a força-tarefa
da operação condenou mais de 174 pessoas em 1ª ou 2ª instâncias e determinou
1.455 mandados de busca e apreensão. Em 2018, seis meses depois de decretar a
prisão do líder nas pesquisas eleitorais daquele ano, Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), Moro aceitou o convite para ser ministro da Justiça do presidente eleito
Jair Bolsonaro (PL).
O ex-juiz viu uma sequência de
derrotas da operação ao longo do mandato de Bolsonaro, com quem rompeu em 2020.
No ano seguinte, Moro foi considerado parcial na ação que condenou Lula, solto
após 580 dias na prisão.
A mulher de Moro, Rosangela Moro
(União Brasil), também foi eleita e vai para a Câmara dos Deputados por São
Paulo.
Do Portal Ailton Pimentel
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