quinta-feira, 16 de junho de 2022

Avião americano da 2ª Guerra é encontrado no RN 80 anos após queda

Avião americano da 2ª Guerra é encontrado no RN 80 anos após queda
Foto: Reprodução / Paul Bouffis

Pesquisadores encontraram no litoral do Rio Grande do Norte um pedaço de um avião militar dos Estados Unidos que caiu na região há 80 anos e foi usado na Segunda Guerra Mundial.
 

A aeronave, identificada como um hidroavião bimotor Catalina, ia em direção a uma base norte-americana que ficava na capital do estado, Natal, quando caiu. Havia 10 pessoas no avião no momento do acidente, e apenas três sobreviveram, resgatados por pescadores brasileiros.
 

Os destroços foram encontrados pelo mergulhador Paul Bouffis, que estava dando uma aula na região, e repassou a informação da carcaça para o Centro Cultural Trampolim da Vitória, que estuda a passagem dos americanos pelo estado potiguar durante o período da Segunda Guerra.
 

Em entrevista à TV Globo, o curador da instituição, Fred Nicolau, afirmou que sabia-se da existência do avião, mas sua localização era desconhecida. "Ele disse que tinha achado um 'treco' lá, mas não era um avião. Daí ele me mandou as fotos, olhei e [disse que] de fato é uma sucata, não parece nada".
 

Nicolau afirma que foi pesquisar no próprio acervo e encontrou um pedaço de sucata também de um Catalina. ''Fui ver outras fotos do avião e tive certeza [que era aeronave americana]", afirmou.
 

Segundo Nicolau relatórios da época apontavam, entre as causas da queda do avião, as baixas condições de visibilidade. "Estava chovendo, era de noite, não tinha lua, teto baixo e visibilidade chegando a zero", diz.
 

Segundo Nicolau, há outros destroços de aeronaves espalhados pelo litoral do estado. "A gente sabia que existia esse avião, assim como sabemos que caíram outros dez aqui na costa entre a guerra e o pós-guerra. Os caras que já acharam esses aviões mantêm isso como um segredo. Eu tentei muito achar os outros aviões".
 

Nicolau disse que já avisou a Marinha e as autoridades americanas sobre o achado, mas defende que o mais correto seria deixar a carcaça no local.


Do Portal Bahia Notícias/por UOL

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