quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Saúde detectou 1,5 mil efeitos adversos e investiga morte de adolescente após vacina

Saúde detectou 1,5 mil efeitos adversos e investiga morte de adolescente após vacina
Foto: Walterson Rosa/Ministério da Saúde

Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (16), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga detalhou as circunstâncias que motivaram a suspensão da vacinação de adolescentes com idades entre 12 e 17 anos contra a Covid-19 (aqui). Na ocasião, o ministro ainda criticou os secretários da Saúde por permitir início das aplicações antes do prazo estipulado pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Cerca de 1,5 mil ocorrências adversas já foram detectadas.

 

A data prevista para início das aplicações era prevista para o dia 15 de setembro, restrita a adolescentes acometidos por comorbidades. No entanto, de acordo com o ministro, há registros de aplicações desde meados de agosto. Aproximadamente 3,5 milhões de adolescentes na referida faixa etária já foram vacinados. Um levantamento feito pelo ministério, o qual se baseia nas informações registradas pelos municípios, cerca de 1,5 eventos adversos, em sua maioria leve, foram detectados. 

 

Também está sendo investigado um caso de óbito de um adolescente de 16 anos, “temporalmente associada a vacinação”. Não está confirmada, até o momento, a eventual existência de comorbidades e se eles podem ter sidos decisivas para o óbito.  

“Meus amigos, 5570 secretários do Brasil, sigam a recomendação do PNI. Não dá para o Ministério da Saúde se responsabilizar por condutas fora das recomendações sanitárias do país. Vejam o que a Organização Mundial de Saúde recomendou sobre a vacinação dos adolescentes”, enfatizou Queiroga. 

 

Durante a coletiva o ministro também destacou a ocorrência de aplicação de doses não recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. De acordo com autorização da Anvisa, apenas o imunizante Pfizer pode ser aplicado em pessoas com idades entre 12 e 17 anos. Dentre as ocorrências adversas identificadas, 93% estão associadas a “erros de imunização”, aponta o ministério. 


Do Portal Bahia Notícias

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