domingo, 17 de maio de 2020

Radialista da Bahia faz comparativo sobre número de mortes pelo covid-19 nos país e no Brasil

            
Diante de tantas aberrações e falta de clareza por parte da grande mídia a cerca dos números do novo coronavírus no mundo e a forma crítica como isto vem sendo tratado no Brasil, o Radialista e blogueiro Cival Anjos de Serrinha-Ba faz um comparativo sobre o número de mortos no Brasil e no mundo em relação ao total da população de alguns países.

Dos países mais populosos, abaixo apenas da China 1,4 bi(um bilhão e 400 milhões) de habitantes e da Índia que tem acima de 1 bilhão e 300 milhões e tiveram um número proporcionalmente baixo de mortes pelo covid-19, os Estados Unidos da América, com a terceira maior população 329 milhões é o que apresenta maior número de pessoas mortas por este vírus letal.

Já são mais de 86 mil óbitos nos EUA. Enquanto isso, o Brasil que tem 211 milhões foram cerca de 15 mil mortos (os números sofrem alterações constantes em todo o mundo e são relacionados dos dias 14 a 16 de maio). Analisando, proporcionalmente, o Brasil está bem distante do número de óbitos dos EUA, ou seja, felizmente, a mortalidade no país por conta do covid-19 não tem acompanhando o ritmo dos americanos. Ainda que a grande mídia trate o assunto de uma forma que deixa a população em pânico, em estado de choque, muito assustada.

Comparando a situação do Brasil com a França. Lá a população é de 67 milhões e já morreram, aproximadamente, 28 mil habitantes. Um pais 3 vezes menor que o Brasil, mas com o dobro de óbitos.

A Itália com 60 milhões de habitantes e se aproxima de 32 mil mortos. Espanha 46 milhões de habitantes e quase 28 mil óbitos. Inglaterra tem 55 milhões de pessoas e 34 mil mortes.

Isso serve de consolo? Não! Porque neste exato momento muitas pessoas estão chorando as mortes dos seus ente queridos. Mas vale como um alerta para o povo continuar se precavendo para estes números não aumentarem e ao mesmo tempo mostra que, infelizmente, a nossa grande imprensa não tem feito um trabalho responsável perante a sociedade brasileira e por esta razão tem caído no descrédito chegando ao ponto de estar sendo chamada de fake news pelos telespectadores, leitores e ouvintes.

Trazendo alguns números que a grande imprensa não mostra: O número de mortos  no mundo chegou a 305.395 (trezentos e cinco mil trezentos e noventa e cinco pessoas) nesta sexta-feira, 15 de maio, e são 4.508.618 os casos de pessoas infectadas mundo afora. Mais de 1,5 milhão (um milhão e meio) de pessoas já se recuperaram da doença, grande parte nos EUA, Espanha e Alemanha, trazendo um alento para a humanidade.

Um caso interessante na Europa é o da Alemanha que com 83 milhões de habitantes tem na casa de 8 mil óbitos. Não é um número baixo, mas em relação aos países vizinhos que tem o número de habitantes bem inferior, porém chegam na casa de 3 a 4 vezes mais as mortes.

China com cerca de 4 mil e 700 casos de mortes e Índia que tem  2.650 óbitos são os países a serem estudados pelas suas eficácias no combate ao vírus, especialmente, no país chinês que foi onde iniciou tudo e, pela lógica, era onde poderia ter dizimado mais vidas. Tanto por terem sido pegos de surpresa quanto pelo fato de serem o país mais populoso do planeta. Com o sinal de alerta, as demais nações deveriam ter se preparado e, certamente, os números seriam bem menores.

Parcialidade na cobertura do noticiário sobre o covid-19 deixa grandes veículos de comunicação do Brasil desmoralizados.

Sou um profissional formado em Comunicação Social (Rádio e TV) pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e estou muito envergonhado por ver profissionais da minha categoria se prestando a papéis tão ridículos. E sei que nunca mais seremos os mesmos perante a opinião pública que daqui para a frente vão nos ver sempre com um olhar de desconfiança.

Creio que verão uma determinada matéria e perguntarão: será que é verdade mesmo? Especialmente por estes veículos de comunicação que sempre tiveram o status de "a voz da verdade" estarem cometendo tantas gafes e falando tantas inverdades ao longo das suas coberturas jornalisticas nos últimos tempos.

Por Cival Anjos

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