Foto: Reprodução / Flickr
Em depoimento, o ministro general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse que vê como "natural" que o presidente opte por uma pessoa próxima para exercer a Direção Geral da Polícia Federal. Nesta terça-feira (12), Heleno prestou depoimento à Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura uma suposta interferência do presidente na instituição na indicação de Alexandre Ramagem.
Heleno também participou da última reunião ministerial com Sergio Moro, em 22 de abril, cujas imagens e diálogos compõem parte do inquérito que investiga Moro e o presidente Jair Bolsonaro.
O ministro justificou ainda a opção de Bolsonaro por Ramagem pois, segundo o presidente, ele precisaria de alguém "mais ativo" no comando da PF, de acordo com o depoimento conseguido pelo Metrópoles.
“Mais ativo no sentido de maior produtividade, o que não envolveria maior produção de relatórios de inteligência ainda que isso possa estar incluído no conceito de produtividade”, explicou Heleno.
Questionado sobre as reuniões no Palácio da Alvorada, e sobre a suposta fala de Bolsonaro de que: "Não quero ser blindado, mas também não quero ser sacaneado", durante uma dessas reuniões, o ministro revelou que não se recorda.
Do Portal Bahia Notícias
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