"Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia. " (Lulu Santos)
Partindo dessa premissa, faz - se necessário tecer breve comentário sobre qual modelo de política nos forjamos e nos propomos pactualmente a fazer, pois o que nos moveu utopicamente outrora, já não move muitos dos nossos nessa plataforma ideologicamente falando. Nota - se que outros caminhos, outros atalhos fizeram com que no limiar desse percurso, pudesse rever conceitos, preceitos e práticas motrizes que nos abduziam a pensar uma sociedade mais igual e mais decente.
Tudo isso, aqui mencionado, advém de um imbricamento de projeto de vida da boa política, a qual fomos protagonistas. Todavia, esse caminhar por atalhos pedregosos, espinhosos e rasos, levou nossos sonhos a deslocar- se da sedimentação "massapenta" para um terreno baldio, onde nossos passos, já não dão a mesma liga que nos sustentou e nos manteve de pé.
Sendo assim, caberia um olhar nosso mais acurado de maneira que pudéssemos rever nossa trajetória e com isso, repensar a liga que constrói pontes ao invés de muralhas!?
É tempo e há tempo de dar tempo ao tempo e de sabiamente reconectarmos com o chão que brotamos para que assim, seja possível reolhar o horizonte que nos espera.
Por fim, " não temos nada de novo, o que temos de novo, é o jeito de caminhar." (Thiago de Melo)
*Jivaldo Oliveira é Professor da Rede Municipal, Coordenador Pedagógico da Rede Estadual e Especialista em Educação/Gestão Escolar.
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