O Corpo
de Bombeiros de Minas Gerais informou na manhã deste domingo (27) que o número
de mortos no rompimento de uma barragem em Brumadinho chega a 37. O levantamento anterior apontava 34 pessoas.
Segundo o porta-voz da
corporação, tenente Pedro Aihara, a alteração se deu porque alguns corpos
haviam sido localizados, mas não resgatados, portanto, não contabilizados
oficialmente.
Os trabalhos das equipes de
resgate haviam sido retomados por volta das 4h, mas tiveram que ser
interrompidos às 5h30, após a Defesa Civil ordenar a evacuação de diversas áreas de Brumadinho.
O alerta foi dado pela mineradora Vale devido ao risco iminente de rompimento
de outra barragem da companhia.
Diferente da barragem que rompeu
(de rejeitos de minério) na sexta-feira (25), a que apresenta risco desta vez
armazena apenas água usada para as atividades de mineração.
O tempo para que essa água
chegasse ao centro da cidade em caso de rompimento seria de cerca de 30
minutos, mas há bairros antes mesmo da região central que seriam atingidos,
segundo Aihara.
Estima-se que cerca de 24 mil
pessoas estejam dentro da área de evacuação. Os acessos a Brumadinho foram
fechados pela polícia e nenhum morador pode retornar.
"Devido ao risco de
rompimento da barragem, os trabalhos de busca estão temporariamente
interrompidos, porque nosso efetivo está empenhado na evacuação dessas
áreas", declarou o tenente.
A neblina na região também
impediu que os helicópteros que fazem buscas visuais no local do desastre
pudessem voar hoje cedo.
Um avião com equipes das Forças de Defesa de Israel deve pousar na noite
deste domingo em Confins. Além de 130 especialistas em buscas, o governo
israelense enviou equipamentos de ponta, capazes de identificar sobreviventes
ou corpos que estejam soterrados.
O rompimento de uma
barragem na sexta-feira (25) em Brumadinho, região metropolitana
de Belo Horizonte, deixou ao menos 37
mortos de acordo com informações do Corpo e Bombeiros. Os animais
também foram atingidos pela lama acumulada.
Por Fernando Mellis, do R7/Foto: Cadu Rolim/Fotoarena/Estadão Conteúdo
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