quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Chapecoense: Dias de lágrimas e tenebrosos para nosso futebol

           
Como um cronista esportivo estava me recordando aqui que não vou mais falar em meu programa Diário Esportivo na rádio Continental AM de Serrinha-Ba sobre os gols de Kemps, sobre as defesas importantes de Danilo. Não falarei mais que Ananias começou no Bahia, que Arthur Maia é um excelente jogador, mas não consegue se firma no Vitória. 

É lamentável, mas acima de um locutor esportivo tem um ser humano que tem sentimentos, que tem emoções, sente saudades, chora... Aliás chorar foi o que mais fiz estes dias, especialmente, quando lembro que todos tinham sonhos, tem família. São pais, filhos, irmãos, esposos...

E o que falar daqueles que deixaram suas criancinhas órfãos ou que nem realizaram o sonho de ver seu primeiro filho nascer. 

O que as mães, agora viúvas, vão falar para seus pequeninos quando perguntarem: papai vai voltar do jogo que dia mamãe?

Certamente, elas vão entalar e apenas abraçar eles sem palavras. Começar a chorar e ficar sem um resposta convincente para eles que verão nos vídeos seus pais heróis e e cheios de orgulhos vão dizer: meu pais jogava muito. Quando eu crescer quero ser igual a ele. Ele era meu herói! Te amo papai!

(Este texto foi escrito pelo meu coração expressando todo o sentimento que brotava de dentro e não parei de derramar lágrimas em um só segundo, pois a cada palavra me passava um filme na cabeça).

Por Cival Anjos - Radialista e blogueiro 

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