CIRETRAN em luto não funcionou nesta segunda-feira

Quem procurou a 26ª Ciretran de Conceição do Coité nesta segunda-feira, 30, deparou com uma situação de muita comoção e nenhum servidor com o emocional controlado para trabalhar em consequência da morte repentina do mais antigo servidor Alex Cerqueira, vítima de acidente na madrugada de sábado, na BR 116/ Norte a cerca de 10 km do Povoado Turístico de Jorrinho. 

Lequinho como era carinhosamente tratado pelos colegas de trabalho seria o condutor do Fiat Uno que bateu de frente com uma carreta e acabaram pegando fogo ambos os veículos.

De acordo com o vigilante Jessé Silva, os funcionários e colaboradores da Ciretran mesmo abalados e inconformados com a morte de Alex chegaram para cumprir mais um dia de trabalho, mas faltou forças e ninguém conseguia segurar a emoção, “diante da situação nosso coordenador João Gabriel manteve contato com a direção estadual que autorizou a suspensão das atividades nesta segunda-feira”, disse o vigilante.

Jessé disse que Alex cumpria um papel muito importante na Ciretran,  chegava muito cedo, arrumava todas as salas, deixava tudo organizado para aqueles que chegavam para cumprirem o trabalho. “Lequinho estava aqui há 13 anos, era um cara polivalente, fazia de tudo, mas tinha como principal função o serviço de lacre de placas de veículos, mas não era pessoa de medir esforços para auxiliar em qualquer outra função que lhe fosse determinada, estava sempre presente e confesso que perdemos um grande profissional”, falou emocionado Jessé.

Lequinho tinha 13 anos de prestação de serviço a Ciretran

Como se não bastasse a dor pela perda do colega, agora é a indefinição de quando o corpo será liberado pelo Departamento de Polícia Técnica – DPT de Euclides da Cunha, pois, pelo fato de ter sido carbonizado, a perícia técnica segue rigorosa burocracia para liberação, pois, embora a família tenha reconhecido como sendo Alex o condutor do carro, para os peritos não é suficiente para liberação, e segundo informações, precisa do resultado de exames de DNA após a coleta de sangue de familiares, atendendo a essa solicitação, dois irmãos de Alex teria aceitado fazer o exame.

Não se sabe ainda que dia poderá ser liberado, mas o próprio João Gabriel está em contato com o Departamento em Euclides da Cunha para que seja liberado o mais breve possível.

Redação CN/ Fotos: Raimundo Mascarenhas

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