sábado, 11 de julho de 2015

Família baiana sonha em arrecadar US$ 1 milhão para salvar bebê com doença rara

familia
Os pais sonham em realizar a cirurgia.
Os familiares do pequeno Pedro Gomes Oliveira, chamado carinhosamente de Pedrinho, vive um drama. O bebê sofre de uma doença gravíssima, a síndrome do intestino curto. 

Ele precisa fazer um transplante que custa US$ 1 milhão, com a alta do dólar chegaria a mais de R$ 3 milhões, e só é feito em Miami, nos Estados Unidos.

A família é de Eunápolis, interior do sul da Bahia, mas vive atualmente em Belo Horizonte, Minas Gerais. A mãe de Pedrinho, Sueide Gomes da Silva, contou que ela, o marido e os filhos precisaram mudar de cidade assim que o bebê nasceu.

Pedrinho nasceu no dia 14 de julho de 2014, em Eunápolis, mas por falta de suporte médico para o caso ele teve que ser transferido de hospital. Vagas nos hospitais em Salvador, Recife e Belo Horizonte foram procuradas.

Com dois dias de vida, o pequeno foi internado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da unidade Neo Center, no Hospital Felício Rocha, onde permanece internado. Com cinco dias de vida, Pedrinho passou por uma cirurgia para retirada do intestino, que estava necrosado. Ele é alimentado de forma intravenosa.

Davi Miguel está mobilizando as redes sociais.
Davi Miguel está mobilizando as redes sociais.
Apesar de todas as dificuldades que tem enfrentado, Sueide afirmou que ela e o marido nunca pensaram em dividir a família. “Meu esposo veio pra Belo Horizonte com o Pedrinho e eu vim quatro dias depois com nosso filho de seis anos. Optamos por não dividir a família. Nos alegramos juntos e sofremos juntos também.”

O pai de Pedrinho, Ivanilto Oliveira de Souza, trabalha como motorista.

Segundo Sueide, os médicos informaram que o transplante de intestino é indicado para crianças acima de um ano e com peso entre 8kg e 10kg. “Mas o caso do Pedrinho é grave e o médico disse que quanto mais rápido puder ser feita melhor. A cirurgia custa um milhão de dólares, mas ainda precisamos de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) aérea, do transporte, alimentação e hospedagem pra ficar lá em Miami”, reforçou ela.

A família disse que até o momento não recebeu ajuda do governo brasileiro. O caso da criança estava na Defensoria Pública, mas ainda é preciso reunir diversos documentos para abrir o processo, até do hospital de Miami.  A mãe de Miguel disse que um advogado está ajudando de forma voluntária, para agilizar o processo.

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Redação CN* com informações do Portal de Notíciais

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