quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Barrocas: Homem afirma que ficou cara a cara com um Lobisomem

O Lobisomem estava deitado próximo ao poste
Vilson Mota, 46 anos, morador da Região de Nova Brasília, Zona Rural de Barrocas diz que topou com a fera pela segunda vez, por isso ele não tem dúvidas de que se trata de um Lobisomem.
Segundo a lenda, a figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo. Fala-se que quando uma mulher tem 7 filhas e, depois, um homem, esse último filho será um Lobisomem.

Ontem à noite, por volta das 19 horas, Vilson caminhava sozinho numa estrada vicinal entre os Povoados de Piaba e Estaleiro quando num determinado ponto avistou algo estranho, inicialmente o homem imaginou que era um cachorro, mas ao se aproximar viu que se tratava de uma criatura escura, peluda e com garras. 


Vilson contou que ficou à apenas  3 metros de distância da fera. Assustado voltou correndo em direção a uma residência e gritou por socorro; “eu sair correndo, gritando me socorre aqui na estrada, tem um bicho na estrada e é um lobisomem”. O homem que acudiu Vilson acreditando se tratar de algum animal solto na estrada saiu com ele para esclarecer o fato, mas  não encontrou nenhum jumento ou cavalo pela área

Esta não é a primeiro vez que Vilson esteve diante da fera, ano passado enquanto retornava do povoado do Cantinho-Serrinha para sua casa, caminhava só pela noite, quando às 22:30h próximo à uma baixa, uma criatura o atacou deixando marcas em seu corpo; “Na manga da minha camisa ficou a marca dos dentes dele, eu gritava muito ‘socorro, socorro o bicho vai me matar' quando eu dei um grito muito alto ele pulou a cerca e disparou desaparecendo pelo mato”.  Vilson guarda a camisa com marcas que segundo ele teriam sido provocada pelos dentes da aberração, resultado de uma luta que travou com o Lobisomem.

Muita gente na região acredita no caso do Sr. Vilson, entre estes, uma senhora de 73 anos, Dona Olga, afirma já ter visto o Lobisomem; “Eu morei um tempo no Brejo, plantando mandioca, e fomos à casa da finada Marota, eu morava cá no Murici, e vimos uns pés de juremeira e tava aquele bicho sentado parecendo um cachorro, quando deu fé da gente se escondeu, mas eu, minha irmã, minha mãe, quando era viva e finada Dete o vimos”.
Mesmo atualmente sendo raras as histórias de aparição do Lobisomem, o caso repercutiu nos povoados, deixando algumas pessoas com medo. Logo surgem diversos relatos de pessoas que já teriam visto a fera. Difícil é ter um familiar ou conhecido que não conte que já passado por uma aparição ou ter vivenciado um caso semelhante ao de Vilson. 

Segundo conta a lenda o monstro têm preferência por bebês não batizados, chamados de pagãos fazendo com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível, assim o Lobisomem não entra nas residências. 


A professora aposentada, Nilza, 60 anos, é cética e afirma que não acredita em boatos de lobisomem; “Não existe lobisomem, existe o folclore, as histórias, isso acontece quando tem mulher casada traindo o marido, ou, mulher que se diz moça e o homem cria a história pra amedrontar as pessoas em sair à noite”. Falou em risos.

E você, conhece alguém que já esteve com um Lobisomem?

@ Nossa Voz - Da Redação - Por Victor Santos

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