sábado, 4 de outubro de 2014

Uso criminoso dos Correios em favor de Dilma repercute: as provas desafiam a justiça eleitoral; confira os vídeos

O crime eleitoral está comprovado. Não se trata de mera acusação do PSDB. Não se trata de mera ilação da imprensa. Não se trata de mera suposição.

Cidadãos, pagadores de impostos, tão donos dos Correios como eu e você, flagraram um carteiro entregando propaganda eleitoral da Dilma. Sim, o rapaz faz isso em horário de expediente. O material que está sendo entregue não tem chancela, não tem carimbo, não tem nada. Assistam ao vídeo.

Já sabíamos que os Correios haviam distribuído quase cinco milhões de folders da candidata Dilma Rousseff sem nenhuma forma de registro que comprovasse o pagamento. Mas isso ainda é pouco: os tucanos reúnem evidências de que uma parcela do material do PSDB entregue legalmente à estatal para ser distribuído, com o devido pagamento e a devida chancela, desapareceu, não foi entregue, sumiu.

Na quinta-feira passada, há uma semana, numa reunião num comitê do PT em Minas, o deputado do partido, Durval Ângelo, afirmou: “Se, hoje, nós temos a capilaridade da campanha do [Fernando] Pimentel [candidato do PT ao governo de Minas] e da Dilma em toda Minas Gerais, isso é graças a essa equipe dos Correios”. Mais adiante, diz ainda: “A Dilma tinha em Minas Gerais, em alguns momentos, menos de 30%. Se, hoje, nós estamos com 40% em Minas Gerais, tem dedo forte dos petistas dos Correios”.

Atenção, leitores! Atenção, brasileiros de toda parte! Isso é crime! Na verdade, há aí uma penca de crimes: abuso de poder econômico, doação irregular estimada em dinheiro feita por ente estatal e improbidade administrativa. Isso só para começar. O que a legislação prevê nesses casos? A cassação da candidatura. Tanto da candidatura de Dilma como da candidatura de Pimentel.

O pobre carteiro que entrega os panfletos, a gente nota, está visivelmente contrariado. É evidente que ele não executa o serviço sujo para o PT por conta própria ou por vontade. Está proibido de falar. Os Correios têm uma rede enorme de franqueados, e os funcionários são contratados segundo as normas dea CLT: podem ser demitidos sem nenhuma das exigências burocráticas que existem para dispensar um servidor concursado. Assim, gente pobre, gente humilde, que não pode perder o emprego, é constrangida a trabalhar para uma máquina que se apoderou do estado brasileiro.

O crime está aí comprovado, aos olhos de todos. Existe a confissão do deputado Durval Ângelo. Ela se deu na presença de Wagner Pinheiro, presidente dos Correios, que se calou — e, portanto, confessou também. E agora temos a comprovação, em vídeo, do uso da estatal em favor do PT e de sua candidata. E o que diz o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, a quem a empresa é subordinada?

Lembram-se do assalto à Petrobras? É evidente que aquilo não aconteceu por acaso nem é uma exceção. Talvez esteja em vigência no Brasil hoje a maior máquina jamais criada para usar o que pertence a todos os brasileiros em benefício de alguns.

Estamos sendo assaltados em escala jamais vista. Também isso estará em questão quando os brasileiros forem votar no domingo. (Por Reinaldo Azevedo).


Do Portal Interior da Bahia

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