A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) informou neste sábado (27), que decidiu manter a decisão de greve nacional dos bancários a partir do próximo dia 30, já que proposta salarial apresentada pelos bancos foi novamente considerada insuficiente pela categoria.
Representadas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), as instituições elevaram oferta anterior de reajuste salarial de 7 para 7,35 por cento e demais verbas salariais de 7,5% para 8%. “Essa proposta precisa melhorar frente aos lucros dos bancos. Ela continua sendo insuficiente, não somente na parte econômica, mas também porque não traz nada sobre garantia de emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, segurança bancária e igualdade. Mais uma vez deixamos claro na mesa de negociação de que não faremos acordo sem que sejam contempladas soluções para as metas e o assédio”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Diante disso, o Comando mantém o calendário aprovado anteriormente e a greve por tempo indeterminado a partir da terça-feira (30) aprovada pelas assembleias do dia 19. “Nós bancários sabemos que nossa força é a unidade nacional e a nossa capacidade de mobilização. Agora é hora de estreitar essa unidade e intensificar a mobilização, de lotarmos as assembleias da segunda-feira e fazermos uma grande greve para pressionar os bancos a apresentarem uma nova proposta que contemple nossas reivindicações”, acrescenta Cordeiro.
Os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias em 2013, que só foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%.
Redação Notícias de Santaluz
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