quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Paciente do CAPS de Coité sobe mais uma vez em torre e ameaça se jogar

Impressionante como ele ficou em um local, com problema de epilepsia e não caiu.
Impressionante como ele ficou em um local, com problema de epilepsia e não caiu.
O paciente do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS Egídio Carmo dos Santos, 45 anos, mais uma vez ameaçou se suicidar ao subiu em uma torre de telefonia da VIVO que fica em frente a entidade por volta das 12h desta quinta-feira,28. 

Esta foi a segunda vez que o doente mental subiu na mesma torre e a quarta a escalar torres, outras duas vezes foi no seu povoado de origem Domingos, a cerca de 10km da sede de Conceição do Coité.
Cesar Maciel sempre segurando o doente enquanto recebia o apoio de Robson que segurava uma corda.
Cesar Maciel sempre segurando o doente enquanto recebia o apoio de Robson que segurava uma corda.
A Brigada Voluntária Anjos da Vida através de César Maciel e Robson Oliveira que subiram a torre e com o suporte de Cristiano Oliveira, mais uma vez teve um papel fundamental para negociar e depois de mais de duas horas trazer o paciente para o solo, pois segundo César Maciel é um tipo de resgate complicado, principalmente por se tratar de uma pessoa que tem deficiência nos pés e diferente da ultima vez quando o próprio César subiu para resgatá-lo, Egídio foi somente até a metade da torre, desta vez foi até o topo.
Egídio apresentava muito cansaço ao ser colocado no solo e amparado por Cristiano.
Egídio apresentava muito cansaço ao ser colocado no solo e amparado por Cristiano.
Em contato com Márcio Bary funcionário do CAPS, Egídio se torna uma pessoa muito estressada quando sente que não é prioridade, “ele quer as coisas do jeito dele e de imediato, mas na saúde mental não tem prioridades, pois todos pacientes aqui são iguais a ele, mas ele falta a paciência e age com revolta.Mas damos um tratamento a todos igualmente” garantiu Márcio.
Na foto ao fundo aparece o CAPS, frente a frente com a torre.
Na foto ao fundo aparece o CAPS, frente a frente com a torre.
Egídio foi levado para o Hospital, pois com um semblante bastante abatido não respondia nada que lhe perguntava e chorava.

Ao todo foram quase quatro horas entre a escalada a torre por Egídio e o retorno ao solo.

Vivo deve ser responsabilizada – Um advogado que presta serviço a Prefeitura disse que pretende acionar a empresa de telefonia para garantir segurança na área da torre, pois a grande não tem cadeado e facilitar a entrada e consequentemente a subida da torre por qualquer pessoa.


Redação CN * fotos: Raimundo Mascarenhas e internauta Robinho

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