sexta-feira, 17 de maio de 2013

Carreteiro de Riachão do Jacuipe morre carbonizado em colisão próximo a Rio Real


gilson
Uma colisão envolvendo duas carretas na manhã desta sexta-feira,17, na BR 101, trecho do Município de Rio Real, próximo a divisa Bahia/Sergipe causou a morte de Gilson Mário Carneiro Santos,33 anos, natural de Riachão do Jacuípe. 

O acidente foi presenciado por outro jacuipense conhecido por “Fio de Elói” que dirigia outra carreta no mesmo sentido, ou seja ambos retornavam do estado de Sergipe quando o veículo conduzido por Gilson bateu de frente com caminhão cegonha que trafegava sentido contrário.


De acordo com informações do vereador Luiz Valdoberto Carneiro, conhecido Beto de Eny, primo da vítima, que se deslocou até a cidade de Alagoinhas acompanhando o pai da vítima, Nelito da Nogueira, Gilson ficou preso às ferragens após a batida e Fio praticamente viu como tudo aconteceu, ao se aproximar percebeu o amigo preso as ferragens e ouviu o pedido de socorro.”Me tira daqui pelo amor de Deus”. Mas infelizmente, não houve tempo, o veículo incendiou, o que acabou matando o motorista jacuipense antes de ser socorrido ao hospital.

A causa do acidente não foi informada, mas Beto adiantou que, conforme informações de Fio de Elói, o outro motorista, cujo estado de saúde não foi informado, teria provocado o acidente.

Gilson dirigia uma carreta carregada de cimento, e teria partido de Sergipe com destino à Riachão do Jacuipe. A carga e o veículo, de propriedade do empresário Miinho, deveriam ir para a cidade de Pé de Serra.

O corpo chegou à cidade de Alagoinhas por volta das 17h e segundo o site interior da Bahia só será liberado pelo DPT local daqui a cerca de 30 dias.

“Nós já estamos indo embora, voltando para Riachão. O corpo já chegou aqui, todo queimado, mas o encarregado do DPT nos informou que, agora, só daqui a uns 30 dias para ser liberado”, disse Beto, que estava acompanhado além do pai da vítima,o empresário Toinho Moto Peças.

Beto disse ainda que, do DPT de Alagoinhas, o corpo irá para Salvador para fazer o DNA. “A mãe de Gilson, dona Maria Silva, vem segunda-feira para Alagoinhas para fazer o exame. É muita burocracia. Ainda assim, eles disseram que o corpo só sairá com uns 30 dias se tiver uma ingerência política, já que, lá, tem casos de até quatro meses sem liberação”, pontuou.

Gilson Mário era natural da Fazenda Nogueira, na região de Traz da Roça, em Riachão do Jacuípe  deixa uma mulher e uma filha de 5 anos.

Da redação CN * informações interior da bahia

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