sábado, 6 de abril de 2013

Advogado é preso em Irecê quando tentava sacar dinheiro de processos no valor de R$ 300 mil


Um advogado de 32 anos foi preso em flagrante nesta quinta-feira (4) em uma agência da Caixa Econômica Federal da cidade de Irecê, interior da Bahia, de acordo com o delegado Cleriston Jambeiro, titular da 14ª Coordenadoria de Polícia Civil, que efetuou a prisão.

Conforme explicação do delegado, o suspeito, natural de Feira de Santana, está com o registro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) cassado pela seccional de Sergipe desde o ano passado, e pretendia sacar quantias decorrentes de processos que tramitaram na Justiça Federal de pessoas que ele não conhecia.

A polícia foi acionada por um funcionário do próprio banco, que desconfiou da conduta dele. “Ele sabia que as pessoas tinham dinheiro, conseguia dados como RG e data de nascimento e fazia a procuração pública em cartório para levantar a quantia no banco. As vítimas são de diversas partes do Brasil”, relatou.

Em Irecê, explicou o delegado, as pessoas que seriam lesadas nesta quinta-feira, caso a ação tivesse êxito, são de Iaçu, em Sergipe, e de Salvador, residente do bairro da Pituba. O suspeito teria ido ao banco da cidade outras vezes e conseguido sacar valores pertencentes a três pessoas, que somam quase R$ 300 mil, informou o delegado. “Hoje [ele] não conseguiu sacar devido à intervenção, os outros sim. A Caixa vai repassar todos os processos [sacados] e pode ter vítimas em outras partes do país”, afirmou o delegado Cleriston Jambeiro.

O ex-advogado foi autuado por estelionato e por exercício ilegal da profissão.
Segundo a polícia, o suspeito já foi preso no ano de 2009, no Rio de Janeiro, por uso de documentos falsos em um hotel. Na ocasião, ele estava com 22 cartões de créditos. Ainda de acordo com a polícia, no ano passado, ele também foi detido, desta vez em Sergipe. Nesse caso, ele foi flagranteado repassando celulares e carregadores de bateria no complexo penitenciário da cidade de São Cristóvão.


Do Portal Calila Notícias/Informações do G1

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