quinta-feira, 28 de março de 2013

Simões Filho: Eduardo Alencar diz que operação "É para atingir meu irmão"


O prefeito de Simões Filho, Eduardo Alencar (PSD), falou sobre a operação da Policia Federal (PF), realizada na manhã desta terça-feira (26), dentro da prefeitura do município, na Região Metropolitana de Salvador.

"Esta ação da PF é de cunho político para  atingir meu irmão", afirmou o prefeito, que está em Brasília, "para entregar justamente os documentos solicitados pela Polícia Federal. Esta é uma ação conjunta do Tribunal Regional Federal de Brasília a cargo do juiz Olindo Menezes, com a Controladoria Geral da União (CGU)", disse.

Segundo o prefeito, não havia necessidade desta apreensão já que toda documentação solicitada já será entregue e "sempre mantive as portas da prefeitura abertas. Não tenho nada a temer e estou tranquilo", afirmou, estranhando apenas a atitude de uma funcionária pública do CGU, Renata Rezende, que segundo Alencar entrou na residência dele junto com a PF. "Estranhei por ser um funcionário público dentro da minha casa. A legislação não permite isso, cuja ação deve ser feita apenas pela Polícia Federal", ressaltou.

O prefeito não detalhou informações sobre o teor dos documentos e disse que não irá se furtar em conceder todo material que for solicitado. A equipe de reportagem do site fez contato com o advogado de Eduardo Alencar para obter mais informações sobre a operação.

A operação
Na manhã desta terça-feira (26), a Polícia Federal (PF) realiza uma operação na prefeitura da cidade de Simões Filho, região metropolitana de Salvador.

O repórter Marivaldo Filho já acompanha toda a ação da PF, que apreendeu documentos das secretarias de Educação e Saúde.  Estão reunidos na manhã de hoje o vice-prefeito, Manoel Alves, e o secretário de governo, Adolfo Tavares.

Vale lembrar que em maio de 2011, agentes da Polícia Federal investigaram em 7 estados, a Operação Saúde, numa ação contra uma quadrilha que licitava e fraudava concorrência pública para a aquisição de medicamentos para 450 prefeituras brasileiras. Os envolvidos são prefeitos, ex-prefeitos, servidores públicos municipais e empresários que integravam o esquema criminoso ao montarem empresas fantasmas e de fachadas.

O esquema consistia na entrega de medicamentos vencidos e muita das vezes com a data de validade raspada e adulterada. Quando resolviam entregar parte desses medicamentos e, às vezes, entregavam materiais diferentes dos solicitados. Além de superfaturarem os preços dos mesmos. (Informações do Bocão News).

Do Portal Interior da Bahia

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