sábado, 16 de março de 2013

Garotinho e mais de 30 mil pessoas vão às ruas de Campos protestar contra divisão dos royalties


Mais de 30 mil pessoas participaram da marcha e do ato público em defesa dos royalties e da Constituição nesta quinta-feira (14), na cidade de Campos, Rio de Janeiro.

Na mesma praça, em 1985, foi assinada a lei dos royalties, de autoria do então senador Nelson Carneiro, e o povo de Campos cantou o Hino Nacional, o refrão do Hino da Independência ("Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil") e trazia nas mãos a Constituição Federal.

Um dos líderes do movimento, o deputado federal e ex-governador Anthony Garotinho disse que há muito tempo não se emocionava tanto. Quando a prefeita Rosinha foi lendo o nome dos ministros do Supremo Tribunal Federal, a cada um deles, a multidão levantava a Constituição e dizia: "Faça valer a Constituição".

“Foi um ato cívico, emocionante, que parou a cidade. É bom frisar que não houve qualquer afronta ao Supremo Tribunal Federal, muito pelo contrário, o povo de Campos respeita a Constituição e a mais alta corte do nosso país. O que fizemos foi um apelo aos ministros do Supremo Tribunal Federal por serem eles os guardiões da nossa Constituição”.

Segundo as informações, havia pessoas de todas as idades, níveis sociais, trabalhadores da Petrobras, estudantes, donas-de-casa e, acima de tudo, uma massa compacta que ouviu atentamente a todos os discursos políticos, sem show na praça. “As pessoas foram atraídas, não por artistas, mas pela consciência de que estavam defendendo um direito, por isso a Constituição foi invocada durante todo o tempo”, disse Garotinho.

Segundo o deputado federa, a praça só esteve tão cheia no comício pelas Diretas Já!. “Disse também que não desejávamos o dinheiro do minério de Minas Gerais ou do Pará, nem os impostos dos carros de São Paulo, ou da soja do centro-oeste, só queremos que respeitem aquilo que nos pertence por lei: os royalties do petróleo”.

Do blog do Garotinho

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