terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Serrinha: As chances de Osni na UPB



O prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, é um dos quatro gestores petistas cotados para disputar a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB), no início de 2013. Mas ele é considerado um dos azarões dentro do partido, que pode, inclusive, abrir mão de lançar candidato próprio em nome da união da base do governador Jaques Wagner com vistas às eleições de 2014. 
Por isso, o nome da preferência do atual presidente da entidade, o petista Luiz Caetano, pré-candidato a governador e prefeito de Camaçari, não é da legenda: trata-se da gestora reeleita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria, do PSB, sigla da senadora Lídice da Mata.
Osni, reeleito em outubro, tem a seu favor o bom desempenho do PT no Território do Sisal. Na região, o partido abocanhou sete prefeituras, incluindo, além de Serrinha, cidades importantes como Valente e Conceição do Coité. O PT levou ainda em Itiúba, Quinjingue, Teofilândia e Tucano. São apoios importantes que ele pode agregar. Porém, no ninho petista, quem é tido como favorito caso o partido lance candidato é o prefeito de Santo Amaro, Ricardo Machado, que está em franca campanha com o apoio do secretário de Relações Institucionais, Rui Costa. Machado já chegou até a pedir o apoio de Osni.
Ontem, os petistas interessados na cadeira de presidente da UPB se reuniram com o presidente do partido na Bahia, Jonas Paulo. Os outros dois nomes são os prefeitos eleitos de Vera Cruz, Antônio Magno, e de Rui Barbosa, José Bonifácio. Da reunião, oficialmente não se decidiu nada. Apenas que o PT vai trabalhar para que os partidos da base de Wagner tenham candidato único. Entretanto, extraoficialmente, o nome de Maria Quitéria ficou fortalecido. “Não podemos discutir a questão da UPB sem tratar de 2014″, afirmou Jonas Paulo.
Se a senadora Lídice da Mata entrar de cabeça na campanha de Maria Quitéria, a prefeita de Cardeal da Silva deverá obter logo o apoio de Wagner. Agradar a senadora, cujo partido quer convencê-la a todo custo a ser candidata a governadora em 2014, é um desejo do PT. Lembremos que os petistas já afagaram o PDT, que obteve o apoio ao quarto mandato consecutivo de Marcelo Nilo na presidência da Assembleia, e o PSD do vice-governador Otto Alencar (PSD), o padrinho da candidatura do deputado Gildásio Penedo (PSD) a conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), respaldada pelo partido de Wagner.
Apesar da vontade do PT de ter um candidato único da base aliada à presidência da UPB e a tendência de apoio ao PSB de Lídice, a tarefa vai ser convencer o PSD de Otto a não bancar a candidatura do prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago. Lideranças ligadas a Otto, a exemplo do deputado federal Edson Pimenta (PSD), estão em campanha acelerada em torno do nome de Santiago. A oposição, leia-se DEM, PMDB e PSDB, está disposta a seguir com o prefeito eleito de Santo Estevão. Num cenário de disputa, as chances do PT ter candidato aumentam. Só para lembrar: o partido de Wagner fez o maior número de prefeitos na Bahia nas últimas eleições: foram 92.
Do Portal Sisal Notícias

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