segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Equipe de Paleontologia da UFRB retornan a Lagoa Escura/Santaluz para identificar mais uma ossada


Uma equipe de paleontologia da Universidade Federal do Recôncavo Baiano – UFRB Campus de Cruz das Almas, liderada pela professora Carolina Scherer está de volta a comunidade de Lagoa Escura, localizada na região do Distrito de Várzea da Pedra, no limite dos municÍpios de Santaluz e Araci, a fim de identificar mais um fóssil encontrado na mesma lagoa onde no inicio deste mês de setembro os moradores encontraram uma grande quantidade de ossos, de possíveis animais pré-históricos, enquanto realizavam limpeza na Lagoa.

Os moradores já sabem que não devem retirar ossada até a chegada de especialistas
A professora Teobalda dos Reis Lopes de Souza, ela que também é estudante de História no 7º Semestre, se incumbiu em divulgar para os meios de comunicação e especialistas da área até que obteve êxito, após a reportagem com fotos e vídeo preparada pelo CN o assunto ganhou repercussão ao ponto de despertar interesse da professora Carolina que foi até o local e retirou alguns ossos fora do padrão dos animais que vivem na atualidade e identificou quatro animais da mega fauna.Ouça Entrevista –
Ossos são encontrados facilmente na lagoa e entregues a professora Carolina
Na manhã de sexta, 21, durante a escavação da cacimba por moradores em busca de água, descobriu um casco enorme que deve ter sido de um gliptodonte. Um novo contato da professora Teobalda com a equipe de paleontólogos, definiu nova visita dos estudiosos que chegaram na manhã de domingo,23, e utilizando da técnica onde prevalece a paciência para retirada do fóssil com o máximo de cuidado para evitar que o mesmo se degenere, a equipe permaneceu no local durante todo o domingo.

O CN deixou o local informado apenas que aquele casco deve ter pertencido ao gliptodonte (espécie de tatu gigante) que teria sido extinto a cerca de dez mil anos e seu tamanho era de um carro de passeio.

A professora Telma, como é conhecida Teobalda, disse que a luta agora é para montar um museu na comunidade, inclusive com réplicas dos animais encontrados.

“Será muito bom, pois iremos atrair muita gente, a lagoa vai servir normalmente a população, mas ganharia novo status com kiosk, arborização, museu, enfim não é fácil, mas vou lutar por isso, nada mais justo, eu despertar para o curso de história, acontece um achado desse na porta de minha casa e não lutar para difundir o projeto”,disse a professora.


Por: Raimundo Mascarenhas (Portal Calila Notícias)

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