terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Eleição para presidente do Bahia é suspensa pela justiça através de liminar


A eleição para presidente do Bahia, que tem o atual gestor Marcelo Guimarães Filho como canditato único, seria realizada nesta terça-feira (6) foi suspensa pela justiça.

A suspensão está baseada em uma possível irregularidade na formação do conselho, que tem o poder de voto, de acordo com a liminar expedida pelo juiz Paulo Albiani, da 28ª vara cível de Salvador.  Albiani ainda indicou o advogado Carlos Eduardo Rátis, que não tem vínculo com o clube, como administrador com salário de R$ 60 mil.

As eleições aconteciam na Sede de Praia do Bahia, na Boca do Rio, desde às 9h, quando a oficial de justiça Cláudia Morais entregou a liminar ao vice-presidente jurídico do Tricolor, Ademir Ismerim. O fato aconteceu por volta das 13h30.

A liminar dissolve o Conselho Deliberativo e veta a candidatura de Marcelo Filho. O departamento jurídico do Bahia agora tenta recorrer para retomar o pleito.

Explicações

Via Twitter, o atual presidente se pronunciou sobre a suspensão. "Eleição suspensa devido a uma liminar concedida pela justiça! Decisão judicial precisa ser cumprida e será! Entretanto, espero dar os esclarecimentos necessários para reverter essa decisão! Confiamos na Justiça! E espero que essa atitude da oposição não atrapalhe demais nosso plano para 2012! Atrapalhar já atrapalhou, mas vamos em frente!".

Em nota publicada na página oficial do clube no Facebook, a assessoria de imprensa disse que cerca de metade dos conselheiros já havia votado. "Informamos ao torcedor do Bahia que as eleições foram suspensas, no início da tarde desta terça-feira, por liminar da Justiça. O departamento jurídico do clube já está tomando as providências necessárias. Até a suspensão, mais de 160 conselheiros já tinham votado".

Oposição

Atualmente, o Conselho Deliberativo é composto por 323 pessoas. A oposição não apresentou um candidato para enfrentar Marcelo Filho alegando um problema no colégio eleitoral desta eleição. A mudança de 58 nomes do Conselho, que aconteceu no mês de outubro, seria ilegal.

O Bahia justificou as alterações afirmando que existiam conselheiros falecidos, outros pediram afastamento, além de alguns inadimplentes por seis meses ou ausentes em reuniões por três vezes seguidas ou cinco alternadas. Como manda o estatuto do clube, os suplentes assumiram as vagas. Informações do Correio e foto divulgação. 

Do Portal Interior da Bahia

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