Kajuru afirma ter entrevistado goleiro Bruno por R$ 150 mil; ex-advogado nega

O jornalista Jorge Kajuru afirmou à Folha Online que entrevistou o goleiro Bruno Fernandes em dezembro do ano passado, na Penintenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG). Ainda segundo Kajuru, o ex-defensor do jogador receberia R$ 150  mil pela divulgação das imagens. No entanto, o advogado Ércio Quaresma negou as informações ao UOL Notícias.

De acordo com Kajuru, as imagens de 1h30 foram cedidas ao melhor amigo e apresentador José Luiz Datena, do “Brasil Urgente” (Band). A emissora ainda não teria definido a data em que o material vai ao ar.  

Kajuru tem contrato com a Esporte Interativo e com uma rede de afiliadas do SBT, que desejava o material. No entanto, o jornalista não tem obrigação de cedê-lo à emissora. “Não dei esse material para a Band. Dei ao Datena. Se o Datena estivesse na TV Arapiraca, ainda assim eu cederia a ele”, disse Kajuru à Folha Online. 

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Em entrevista ao UOL Notícias, Quaresma garantiu desconhecer a existência do tal acordo pelo qual receberia R$ 150 mil e negou a existência de um contrato firmado em cartório. “Tão certo como o sol vai nascer amanhã, ele [Kajuru] não tem entrevista nenhuma. O próprio sistema penitenciário negou que ele tenha tido acesso ao Bruno”, disse. A Subsecretaria de Administração Prisional de Minas Gerais afirmou ao portal que Kajuru não esteve no local no ano passado nem recentemente.

A defesa atual de Bruno divulgou nota na tarde desta quinta-feira (22) afirmando que o “Sr. Jorge Kajuru não tem autorização judicial e tão pouco o consentimento dos advogados de Bruno para entrevistá-lo. Portanto, isso não ocorrerá”. O texto foi assinado por Claudio Dalledone, Patrick Berriel e Luís Gustavo Trotta.

O ex-goleiro do Flamengo e outros suspeitos foram acusados de envolvimento na morte de Eliza Samudio, ex-amante de Bruno. 

Filho de Bruno muda-se com mãe de Eliza
O filho do goleiro Bruno Fernandes e Eliza Samúdio, Bruninho, mudou-se com a mãe da modelo para Campo Grande há aproximadamente um mês. Eles moravam no distrito de Anhanduí. 

De acordo com a advogada de Sônia Fátima Moura, a avó - que aguarda a análise do pedido de guarda definitiva de Bruninho - quer dar melhores condições de educação e atendimento psicológico à criança.

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