terça-feira, 22 de outubro de 2024

Descobertas arqueológicas em Tucano: um mergulho na história rupestre

Em um emocionante e revelador mês de outubro, o professor André Carvalho e seus amigos se aventuraram por trilhas e propriedades na região de Marizá, onde fizeram descobertas que prometem enriquecer o conhecimento sobre a arte rupestre local.

O primeiro encontro: gravuras rupestres

No dia 10 de agosto, um passeio em grupo para trilhas levou André a uma propriedade onde se deparou com gravuras rupestres. Com a orientação de dois arqueólogos amigos, ele identificou essas marcas como expressões artísticas deixadas por antigos habitantes da região. Este primeiro achado despertou a curiosidade e o desejo de explorar mais.

Primeiro achado

O segundo achado: painéis na propriedade de Gilmar Amorim

A busca por mais vestígios da história continuou. Em 13 de outubro, André, acompanhado do proprietário Gilmar Amorim e do amigo Naivam, que trouxe um quadriciclo para facilitar o acesso, exploraram uma nova propriedade. Chegando lá por volta das 7h da manhã, foram surpreendidos por um painel rochoso repleto de gravuras semelhantes às encontradas anteriormente. A presença dos mesmos símbolos tridígitos indicava uma continuidade cultural que merece ser estudada.

Segundo achado

A terceira descoberta: pinturas rupestres na fazenda Caldeirão Grande

Em busca de novas revelações, André partiu no feriado do dia dos professores, 15 de outubro, em direção à Fazenda Caldeirão Grande. Com a ajuda do amigo Adriano Reis, ele chegou à propriedade do senhor Nilton, onde se surpreendeu com pinturas rupestres nas rochas. Recepcionados calorosamente por Nilton, eles foram guiados até uma cachoeira rochosa em granito, onde as pinturas saltaram aos olhos. De acordo com o arqueólogo Felipe, essas obras pertencem à tradição São Francisco e são fundamentais para entender a arte pré-histórica da região.

Terceiro achado

O processo de preservação: interação com o IPHAN

Enquanto as descobertas se acumulavam, André aguardava ansiosamente uma resposta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). No dia 17 de outubro, recebeu os formulários necessários para iniciar o processo de preservação das gravuras e pinturas rupestres. O próximo passo incluirá uma visita técnica e a formulação de um plano de conscientização social sobre a importância desse patrimônio cultural.

Momento da busca historiador pela propriedade da Fazenda Caldeirão | Foto: Reprodução / André Carvalho

Do Portal Calila Notícias


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