sexta-feira, 2 de junho de 2023

Minha casa, minha vida e minha complicação!

O projeto do Minha casa minha vida (MCMV) é até muito interessante, mas se não fosse tocado por políticos seria muito melhor, porque no meio político tem a corrupção e as coisas não saem de primeira qualidade como está no projeto inicial.

A pessoa paga aluguel. Termina de quitar no início do mês e já está devendo o próximo e correndo o risco do proprietário pedir o seu imóvel. 

No Minha casa minha vida, a pessoa paga o primeiro mês e a casa já passa a ser sua e a cada boleto que paga é um percentual de pertencimento  que a pessoa vai tendo a mais até quitar em definitivo e sem o risco de ter o imóvel solicitado pelo dono, sem a dor de cabeça de ter que juntar o valor do aluguel seguinte e sem danificar seus móveis. 


Mas onde está a coisa ruim? O material utilizado não parece ser de primeira qualidade  e também, segundo informações, foram colocados profissionais da construção civil onde muitos não tinham a devida capacitação, pois eram recém-formados e ainda sem experiência e fizeram rebocos ruins, deixaram lajes ásperas e estas pequenas lajes (estrutura apenas para colocar o tanque em cima) estão furando os tanques plásticos. 

Em Serrinha-Ba é um destes exemplos,  especialmente,  no Residencial Recanto das Flores no bairro do Cruzeiro onde por pouco aconteciam incêndios, tragédias e as paredes das casas estão todas manchadas.

Os tanques ficam por baixo dos telhados dificultando as substituições e o dinheiro que os moradores poderiam estar quitando as casas terão que usar para construir estruturas externas para colocar os tanques do lado de fora para evitar outros sinistros.

Cada morador é assalariado ou não tem renda fixa e está fazendo dívidas em lojas de materiais de construção e não tem para quem apelar com o intuito de fazer estes reparos. 

É uma situação muito delicada, porque este endividamento compromete o orçamento mensal de cada um morador.

O atual presidente está falando em continuar tocando este projeto. É muito bom, mas esperamos que tenham mais critério ao tocarem estas obras e na aquisição do material a ser utilizado para não acontecer isso que está acontecendo em Serrinha.



Por Cival Anjos


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