terça-feira, 8 de agosto de 2017

Quem é o prefeito de São Paulo João Doria?

João Agripino da Costa Doria Junior, mais conhecido como João Doria (São Paulo16 de dezembro de 1957), é um empresáriojornalista,publicitáriopolítico brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). É o atual prefeito da cidade de São Paulo. Ficou conhecido como entrevistador de talk-showspalestrante e organizador de eventos empresariais. É criador e presidente licenciado do Grupo Doria, que reúne seis organizações, dentre as quais o Lide — Grupo de Líderes Empresariais, uma associação que promove eventos pagos, tendo em sua mala-direta 1700 empresas nacionais e multinacionais cadastradas que, segundo o site do Grupo Doria, respondem por 52% do PIB privado brasileiro.[4]
Em 2012, foi eleito uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil, segundo a revista Istoé.[5] Em 2016, foi escolhido para ser o candidato do PSDB para concorrer à Prefeitura Municipal de São Paulo nas eleições de 2016.[6]Em 2 de outubro do mesmo ano, foi eleito prefeito da cidade de São Paulono primeiro turno, fato inédito na história da cidade desde 1992, quando foram realizadas as primeiras eleições municipais em dois turnos no Brasil.[nota 1][7][8]
Primeiros Anos
João Doria nasceu em 16 de dezembro de 1957 na cidade de São Paulo, filho do publicitário e ex-deputado federal baiano João Doria e da empresária paulista Maria Sylvia Vieira de Moraes Dias Doria. De origem abastada, descende dos Costa Doria, uma família brasileira do período colonial, cujos membros foram senhores de engenhos, militares e políticos da Bahia e Sergipe.[9]
Em meio aos incidentes políticos no Brasil dos anos 1960, João Doria Jr. teve uma infância conturbada. Seu pai, publicitário e marqueteiro político,[10] que se elegera deputado federal pelo PDC da Bahia, teve o mandato cassado pelo Ato Institucional nº 1 , logo após o golpe militar de 1964,[11] tendo sido obrigado a permanecer fora do país por dez anos. Exilou-se então em Paris, com Maria Sylvia e os filhos João e Raul. Dois anos depois, a esposa retornou ao Brasil com os dois meninos, enquanto ele permanecia na França, onde viria a se graduar em psicologia na Universidade de Paris (1967), obtendo em seguida o mestrado na mesma área pela Universidade de Sussex, na Inglaterra (1969).[12]
De volta ao Brasil, Maria Sylvia instala uma fábrica de fraldas no bairro de Pinheiros, em São Paulo. O filho mais novo, Raul, ingressa no Colégio Rio Branco, no bairro de Higienópolis, com uma bolsa de estudos, enquanto o mais velho, João, frequenta a Escola Estadual Professora Marina Cintra, na rua da Consolação. Em 1970, aos 13 anos, começa a ajudar sua mãe na fábrica pertencente à família. Mais tarde, através das relações do pai, consegue um estágio com o publicitário Flávio Corrêa, no departamento de Rádio, TV e Cinema de uma agência de propaganda.
Em 1974, João Doria (pai) finalmente retorna ao Brasil, como diretor comercial de uma empresa argentina exportadora de vinhos.[12][13] Três meses após sua chegada, Maria Sylvia morre de pneumonia.[14]
Trajetória Profissional
Ainda adolescente, estudante de graduação em comunicação social, assumiu uma diretoria na antiga TV Tupi São Paulo[15], iniciando sua jornada no mundo jornalístico televisivo. Em pouco tempo assumiu o mesmo cargo na Rede Bandeirantes, voltou à Tupi, retornou à Band[15] e, poucos anos depois, com a bagagem adquirida nas emissoras de televisão, tornou-se diretor na MPM, nesse tempo a maior agência de propaganda do país. Por essa mesma época, formou-se na FAAP e fez vários cursos de gestão empresarial.[15]
Pouco depois de formado em jornalismo e publicidade, aos 21 anos, tornou-se diretor de comunicação da FAAP (1981–83) e da Rede Bandeirantes de Televisão (1979–82).
Logo em seguida, ingressaria na vida pública como Secretário de Turismo de São Paulo e presidente da Paulistur (1983–86), no governo Mario Covas,[16] e presidente da Embratur, no governo José Sarney, ambas empresas estatais da área do turismo.[17][18][19]
Em 1983, por indicação de Franco Montoro, antigo companheiro de seu pai no PDC e então governador de São Paulo, Doria se tornou Secretário Municipal de Turismo e Presidente da Paulistur, na gestão de Mário Covas como prefeito da cidade de São Paulo (1983 - 1986). Em sua gestão, criou eventos como a Praça Doce e a Rua do Choro. Também oficializou as ruas de lazer na cidade e lançou o Passaporte São Paulo, um programa para ocupar a rede hoteleira da cidade de São Paulo nos fins de semana. Na mesma época, também a pedido de Franco Montoro, teve participação ativa na organização da campanha pelas Diretas Já.[20]
Entre 1986 e 1988, durante o governo do presidente José Sarney, tornou-se Presidente da EMBRATUR e do Conselho Nacional de Turismo. Em sua gestão criou inúmeras campanhas como "Respeite o Turista" e “O Rio continua lindo”, depois que uma enchente assolou a capital fluminense, principal porta de entrada de estrangeiros no Brasil. Nomeou Pelé como “Embaixador do Turismo Brasileiro", percorrendo diversos países junto ao atleta com o objetivo de promover o Brasil e suas atrações turísticas e culturais. Os críticos, porém, acusam as campanhas publicitárias da EMBRATUR de promover o turismo sexual no Brasil, mediante a intensificação da exposição do corpo feminino, durante a passagem de Doria pela presidência da empresa.[21]
Nos anos 1990 montou a produtora Videomax e dedicou-se a produzir programas de televisão, como Sucesso na Rede BandeirantesBusiness, na Rede Manchete, e Show Business, na RedeTV! e, a partir de 2008, na Rede Bandeirantes.
Doria foi também chairman da Casa Cor (2007–2011), colunista da Revista ISTOÉ Dinheiro (2008–2011), apresentador do reality show Aprendiz Universitário[22] (2010) e editor de quase 20 títulos, como as revistas Mulheres Líderes e Meeting & Negócios, entre outras atividades.
Durante alguns anos, Doria Jr. seguiu os passos profissionais do pai e, enquanto publicitário, transitou e esteve presente em algumas das grandes agências de publicidade da época. No final dos anos 80, foi sócio de Luiz Lara e Stalimir Vieira na agência DLS — Doria, Lara, Stalimir. Algum tempo depois, tornou-se sócio da Voice, bem sucedida empresa de Relações públicas da qual se desligou posteriormente para dar sequência ao seu trabalho como empreendedor.
Atuou no mercado editorial pela Doria Editora, publicando diversos títulos segmentados para empresários e público classe A: CaviarEmpresarial, Arena, Fórum & Negócios, Gabriel, Jorge, Mulheres Líderes, Meeting & Negócios, Lide, Lide Varejo, Lide Agronegócios, Lide Sustentabilidade, Líderes do Brasil, Robb Report, Líderes Empreendedores, Marketing Empresarial, Oscar, Saúde e Bem Estar, e Trancoso.
Foi fundador e vice-presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau e também foi a cabeça à frente do Market Plaza[23], bem sucedido shopping sazonal de inverno de Campos do Jordão. Realizou diversos eventos empresariais de grande porte, no Brasil e no exterior, como o Meeting Internacional, Fórum de Comandatuba, CEO’s Family Workshop, Fórum Nacional do Varejo, Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, Fórum de Infraestrutura e Logística, Fórum Nacional do Esporte, Fórum de Marketing Empresarial e Fórum de Empreendedores, encontros que reúnem dirigentes de empresas de todo o país.
Em 2012, Doria foi incluído entre as 100 pessoas mais influentes do Brasil,[5] pelo quarto ano consecutivo, segundo a revista IstoÉ.[24] Dois anos depois, em pesquisa feita pela empresa europeia Merco, publicada no país pela Exame.com[25], aparece como um dos 100 líderes de melhor reputação no Brasil.[26]
Doria é também autor de livros de autoajuda - Sucesso com Estilo e Lições para Vencer" - e assinou uma coluna mensal de negócios na revista Forbes Brasil. Foi também membro do Conselho Deliberativo do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e conselheiro do MASP — Museu de Arte de São Paulo.

Grupo Doria

O Grupo Doria, do qual João Doria Jr. é fundador e presidente licenciado, é um grupo de comunicação e marketing composto por seis organizações:
  • Lide — Grupo de Líderes Empresariais
  • Doria Administração de Bens
  • Doria Internacional
  • Doria Editora
  • Doria Eventos
  • Doria Marketing & Imagem
Dentre essas, destaca-se a Lide — Grupo de Líderes Empresariais, associação da qual Doria Junior é fundador e presidente licenciado do Comitê Executivo.[4] Segundo informa o site do grupo Doria, a Lide reúne mais de 1600 empresas nacionais e multinacionais, as quais representam 52% do PIB privado brasileiro. O objetivo declarado da organização é "promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas sociais". Basicamente, a Lide organiza debates, seminários e fóruns de negócios com a participação de organizações privadas e autoridades. Em 2015, a inscrição nesses encontros podia chegar a 140 mil reais. Também são cobradas taxas para quem quiser anunciar no evento. A Lide também organiza viagens internacionais orientadas para eventos tais como o Monaco Yacht Show. Enviar um executivo a uma viagem como essa pode custar até 200 mil reais.[14]Para participar desse clube seleto, as empresas desembolsam a quantia simbólica de 10 mil reais ao ano, além dos pagamentos extras. A compra de uma cota da Lide pode custar mais de 2 milhões de reais. [27]

Televisão

Nos anos 1990 montou a produtora Videomax e começou a produzir o programa “Sucesso” na Rede Bandeirantes, a primeira experiência que teria com o formato de entrevistas e talk shows com personalidades dos setores empresarial, social e cultural do país. Em 1992 apresentou o programa “Business” na Rede Manchete, que em 1999 seguiu para a RedeTV! com o nome “Show Business”. O programa migrou para a Rede Bandeirantes em 2008, onde permaneceu, construindo um histórico de cerca de cinco mil edições.
Ainda na TV Bandeirantes, Doria comandou outro programa de entrevistas, o “Face a Face”, mais intimista e com personalidades de fora do mundo empresarial. Além disso, hospedou um reality show na Rede Record, “O Aprendiz”, que comandou entre 2010 e 2011.
Trajetória Política
Em 2001 Doria filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), partido fundado em 1988 e com o qual afirma sempre ter tido identificação ideológica e política. Costuma citar o cargo de presidente da Paulistur, na prefeitura de Mario Covas, ainda nos anos 1980, como prova de que seria um tucano de raiz, embora só tenha se filiado ao partido em 2001. Entretanto, seus rivais dentro do partido descobriram que ele votou em Fernando Collor em 1989, quando Covas também era candidato a presidente. Covas teria flagrado Doria usando uma camiseta "colorida" ainda no primeiro turno das eleições.[14] Também presidiu o Conselho Nacional de Turismo (1986–1988).
Em 2007, juntamente com alguns outros empresários e personalidades, liderou o “Cansei”, um movimento criado por setores de oposição ao então Governo Lula.[28][29]

Candidatura à prefeitura de São Paulo em 2016

Após uma acirrada disputa nas prévias do PSDB[30], João Doria Jr., considerado um arrivista pelos fundadores do partido, derrotou os concorrentes Andrea Matarazzo e Ricardo Tripoli, sendo eleito como pré-candidato tucano à Prefeitura de São Paulo em 20 de março de 2016, com o apoio fundamental do governador de São PauloGeraldo Alckmin. Inconformado, Matarazzo deixou o PSDB, fazendo duras críticas ao governador paulista e seu pré-candidato.[31][32] Segundo seus oponentes, Alckmin, para ajudar seu candidato, "abriu a temporada de loteamento, dando secretarias aos partidos que se juntaram a Doria". Assim teria conseguido amarrar doze partidos no apoio à campanha, de modo a garantir ao pupilo o maior tempo de exposição na mídia. "O Geraldo [Alckmin] mudou muito de comportamento nos últimos anos no sentido de aceitar más companhias", observou o ex-deputado Arnaldo Madeira, um dos fundadores do PSDB.[14] Teve sua candidatura homologada na convenção partidária, em 24 de julho.[33]
Durante as prévias do PSDB, Doria foi acusado, por adversários de dentro do próprio partido, de abuso do poder econômico, com suposta compra de votos de filiados [32] e intimidação da militância favorável aos seus adversários nas prévias.[14] O advogado de Doria, no entanto, afirmou que o PSDB "foi o único pagador de todas as despesas relacionadas às prévias partidárias."[34][35][36]
João Doria Jr. é o candidato à prefeitura de São Paulo com maior patrimônio. De acordo com declarações enviadas ao TSE pelo candidato, o seu patrimônio é de 179,7 milhões de reais.
Em 3 de setembro, Doria começou a atacar o Partido dos Trabalhadores (PT) em sua propaganda eleitoral, com anúncios parodiando o bordão "Pergunta lá", da rede de postos Ipiranga.[37] Quatro dias depois, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou a suspensão dos anúncios, acatando os pedidos do PT, que alegou escárnio, e da Ipiranga, que alegou "uso indevido do conceito" veiculado em sua campanha publicitária.[38]
Propostas de campanha
Além de novos 32 poupatempos integrando as subprefeituras, Doria propôs uma novidade que passaria a integrar o leque de serviços disponíveis nos postos: o Poupatempo Empreendedor. "Para exatamente valorizar e agilizar os processos de aprovação das empresas. O objetivo do serviço seria entregar um certificado digital em 72 horas, em três dias úteis, para que os novos empreendedores, as novas empresas, possam, certificadas pela Prefeitura, iniciar imediatamente os seus trabalhos".[39]
Doria também teve como proposta a venda do complexo do Anhembi à iniciativa privada e conceder a administração dos museus à iniciativa privada caso seja eleito prefeito da capital. O autódromo continuará sendo autódromo e kartódromo, mas com administração privada o que evitaria gastos excessivos com firmas de segurança e limpeza que vinham ocorrendo no governo de esquerda de Fernando Haddad [40] Segundo o Prefeito, eles custam 400 milhões de reais a cada quatro anos. Esse custo deixará de existir. As arrecadações serão de 4 a 5 bilhões de reais, que serão investidos integralmente em saúde e educação.[41]
Uma das propostas que foi o carro-chefe de sua companha foi a de implementar o "Corujão da Saúde", que segundo o candidato utilizaria horários ociosos da rede particular de hospitais que seriam usados para zerar a fila de exames da cidade em até 90 dias[42], proposta que recebeu algumas críticas na propaganda de Marta Suplicy que disse ser contra o agendamento de exames durante o período da madrugada, a candidata chegou a usar a palavra "desumano" durante o horário eleitoral. Outra medida que se tornou carro-chefe de sua campanha e gerou grande discussão foi o retorno dos antigos limites de velocidade das Marginais Pinheiros e Tietê[43], esta, apesar de controversa foi amplamente defendida por todos candidatos exceto a Fernando Haddad, tendo em vista que ele reduziu as velocidade máximas.
Prefeito de São Paulo (2017 - Atualidade)
Doria foi eleito prefeito de São Paulo no primeiro turno em eleição histórica. Pela primeira vez não houve segundo turno na cidade de São Paulo. Doria venceu em quase todas as zonas eleitorais da capital, sendo exceções a Cidade Dutra e Parelheiros, nas quais Marta Suplicy venceu.[7] Doria alcançou 53,29 por cento dos votos válidos. Mais de 2 milhões de votos a mais que Haddad, que acabou na segunda colocação com 16,70 por cento.[44]
Em dezembro de 2016, Doria anunciou uma série de cortes em gastos para 2017. Dentre as medidas, estão a redução nos valores dos contratos e no número de cargos comissionados, além da venda da maioria dos veículos oficiais. Os servidores deverão andar de táxi e uber.[45]
Doria iniciou seu segundo mês de mandato na cidade com alto índice de aprovação dos paulistanos, de acordo com a primeira pesquisa de opinião em sua gestão, com 44 por cento que acham sua gestão "boa" ou "ótima", contra 13% de "ruim" ou "péssimo".[46] O prefeito é famoso por constantemente aparecer em público usando uniforme de trabalhador, enquanto auxilia na revitalização da cidade.
No dia 7 de fevereiro de 2017, Doria doou seu primeiro salário como prefeito para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). O valor foi de 17.948 reais.[47]

Cidade Linda

O Cidade Linda é um programa de zeladoria instaurado por Doria logo após sua posse que tem como objetivo revitalizar áreas degradadas da cidade.[48] Doria apareceu em público diversas vezes vestido de gari enquanto auxiliava na limpeza das ruas.[49] O programa teve boa aceitação do público. Porém, foi criticado pela mídia devido a retirada de grafites de muros e de locais públicos. Doria também sugeriu punições mais pesadas a grafiteiros e pichadores, declarando guerra a estes últimos, a quem ele chamou de "bandidos".[50]

Corujão da Saúde

No dia 11 de janeiro, a gestão Doria implanta o programa Corujão da Saúde que visa acabar com a fila dos exames nos hospitais através de parcerias com a iniciativa privada, ofertando exames em horários alternativos, preferencialmente entre as 20 e 24 horas.[51] Até março de 2017, durante evento sobre o programa, o prefeito afirmou que já teriam sido feitos 416 mil exames através do programa Corujão da Saúde, dos quais 171 mil em hospitais privados.[52] Principal vitrine de sua gestão, Doria disse ainda que "hoje, os pobres e humildes fazem exames em hospitais referência, onde só gente rica, com convênio frequentava", porém, no universo dos diagnósticos de imagem, o número de exames nos "hospitais de rico", como ele chamou os hospitais Albert EinsteinHCorSírio-LibanêsOswaldo CruzBeneficência Portuguesa, não representa 5% dos exames realizados e que "pobres e humildes" já frequentavam essas unidades através de programas firmados antes de sua gestão em unidades já reservadas para o SUS.[52] Segundo o telejornal Bom Dia São Paulo, a fila para exames caiu de 485 mil pacientes para quase três mil. Os números se referem a pacientes que estavam na fila desde o ano passado.[53]
Controvérsias
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos passou a dedicar mais recursos a eventos promovidos pelo Grupo Doria após David Barioni, que Doria diz ser amigo de longa data, assumir a direção da agência. Entre os anos de 2005 e 2014, a agência patrocinou seis eventos do grupo. Já em 2015, quando Barioni assumiu o órgão, cinco eventos do empresário receberam apoio da agência, rendendo R$ 950,5 mil ao grupo. Sob Barioni, a agência patrocinou ainda um evento em Nova Iorque em que participaram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. A equipe de Doria afirmou que as relações entre o governo e a agência "sempre foram institucionais".[54]

Fonte: Wikipédia

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