Foto: Zé Paulo Cardeal/Globo
Coordenada pelo Ministério Público de São Paulo, uma operação foi realizada em oito estados para apreender provas de crime de racismo contra a jornalista Maria Júlia Coutinho.
Os suspeitos foram encaminhados para o MP para prestar esclarecimentos. Um dos investigados, o auxiliar de produção Kaíque Batista, 21 anos, foi conduzido de sua casa, na zona norte de São Paulo, com o apoio da Polícia Militar, que entrou em sua casa pelos fundos e apreenderam seu computador. “Não, meu grupo não, agora, o grupo que publicou, eu sei quem foi, e eu vou falar. Não vou segurar o rojão de ninguém”, disse, em entrevista ao portal G1. Os grupos participantes do ataque são grandes. A Justiça determinou o cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão em oito estados.
Em Fortaleza (CE), foram apreendidos quatro celulares e um notebook e o suspeito foi convidado a prestar esclarecimentos, mas se recusou. Ele será notificado formalmente para conversar com os promotores. O perfil que ele usava era falso e foi apagado. “Logo em seguida a injúria que o caso veio à tona, o perfil foi desativado mais isso não impede evidentemente de se chegar, de se identificar a localização exata de onde saiu essa mensagem criminosa”, explica o promotor de justiça Manoel Epaminondas.
Entre os suspeitos, também foi identificado um adolescente de 16 anos na polícia de Rio Verde, no interior de Goiás. Ainda segundo o G1, Kaíque afirmou que sabia sobre outros suspeitos e acrescentou que os grupos que escrevem mensagens racistas se envolvem nesses crimes porque consideram a rede uma “terra sem lei”. De acordo com o promotor, os agressores deverão responder pelos crimes de injúria, racismo e organização criminosa.
Do Portal Bahia Notícias
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