terça-feira, 3 de novembro de 2015

PE: Morre de infarto, aos 84 anos, o ex-deputado federal Osvaldo Coelho

Faleceu na noite deste domingo aos 84 anos o ex-deputado Osvaldo Coelho (DEM-PE), vítima de um infarto fulminante. Eleito deputado estadual por três vezes e deputado federal por oito vezes, ele marcou sua trajetória na defesa dos interesses do sertão nordestino e da educação.

A criação da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) é considerada um dos seus últimos grandes feitos, como político. Coelho também foi secretário da Fazenda do governo de Pernambuco no governo do irmão Nilo Coelho. Ele deixa seis filhos, 12 netos e a viúva, Ana Maria Coelho, com quem era casado há 55 anos. 

O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) lamentou seu falecimento: "A morte de Osvaldo Coelho é uma perda para a política de Pernambuco e do Brasil. Um político e um chefe de família exemplar. Quando fui governador,  Osvaldo só me procurou pra tratar de temas e pautas relevantes para Petrolina e para a região do Vale do São Francisco. Ele fará falta, principalmente nos dias atuais, quando a política nacional precisa de pessoas com a postura séria que ele sempre teve".

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) ficou triste com o falecimento do tio: "Foi com enorme pesar que recebi a notícia do falecimento do deputado Osvaldo Coelho. Osvaldo com certeza foi um dos grandes nomes da politica de Pernambuco. Corajoso, emotivo, extremamente verdadeiro em suas convicções e dono de uma enorme capacidade de trabalho.

Para nós, sua partida deixa um vazio. Na vida pública, em que tantas vezes trilhamos caminhos opostos, Osvaldo marcou época. Sempre defendeu com firmeza tudo que em acreditava e ajudou muito para que Petrolina e o Vale do São Francisco se transformassem num lugar mais próspero e melhor para viver. Que Deus possa confortar a sua família, amigos e admiradores nesta hora de tanto pesar." 

Em março, ao assumir interinamente o mandato de deputado, Osvaldo Coelho manteve-se coerente com sua trajetória política: enviou uma carta ao ministro Joaquim Levy (Fazenda) reivindicando ação política que beneficiasse, claro, a região do semiárido, argumentando ser preciso interromper esse círculo vicioso e perverso de taxas de juros altas, prazos inadequados de amortização, endividamento dos produtores  impossibilitando-os  de tomar novos financiamentos e também de repactuar suas dividas.

Do Portal Interior da Bahia

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