Anunciado nesta sexta-feira (2) como novo ministro-chefe da Casa Civil, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) é um dos homens de confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, com a criação da coordenação política do governo, passou a integrar o quadro de conselheiros da presidente Dilma Rousseff.
Quadro histórico do Partido dos Trabalhadores, Wagner chefiava o Ministério da Defesa desde janeiro deste ano, quando Dilma tomou posse para o segundo mandato. Nos últimos oito anos, o petista governou o estado da Bahia. Antes de assumir o Palácio Rio Branco, Jaques Wagner comandou, no primeiro mandato do ex-presidente Lula, o Ministério do Trabalho e a Secretaria de Relações Institucionais.
Em 2014, ele não disputou as eleições, mas atuou como um dos coordenadores da campanha da presidente Dilma à reeleição, especialmente no Nordeste. Elogiado internamente no PT pelos resultados obtidos no segundo turno da eleição, Jaques Wagner foi um dos primeiros nomes a surgir como possível ministro após Dilma derrotar o então candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG).
Parte do quadro de fundadores do PT, Wagner teve seu nome defendido na Casa Civil por Lula em outras ocasiões. Em meio à crise na relação entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, o ex-presidente já havia sugerido a Dilma, em pelo menos duas ocasiões, que substituísse Aloizio Mercadante pelo ex-governador baiano.
Trajetória
Conhecido pelo perfil "conciliador", Jaques Wagner nasceu no Rio de Janeiro em 16 de março de 1951 e começou a se envolver com política aos 18 anos, quando presidiu o diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia Civil da PUC-RJ. Devido à atuação no movimento estudantil, passou a ser perseguido pelo regime militar, deixou a universidade e foi para a Bahia.
Em Camaçari, no litoral baiano, começou a trabalhar como técnico em uma indústria petroquímica. Na década de 1980, conheceu Lula e participou da fundação do PT. Também ajudou a instalar a sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Bahia e atuou como presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica do estado, de 1987 a 1989.
Do Portal Interior da Bahia (IB)
Wagner assumiu o primeiro mandato em 1990, quando se elegeu deputado federal, reeleito em 1994 e 1998. Antes de se tornar ministro de Lula e governador da Bahia, tentou se eleger prefeito de Camaçari (BA), mas perdeu. (Informações do G1).
Conhecido pelo perfil "conciliador", Jaques Wagner nasceu no Rio de Janeiro em 16 de março de 1951 e começou a se envolver com política aos 18 anos, quando presidiu o diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia Civil da PUC-RJ. Devido à atuação no movimento estudantil, passou a ser perseguido pelo regime militar, deixou a universidade e foi para a Bahia.
Em Camaçari, no litoral baiano, começou a trabalhar como técnico em uma indústria petroquímica. Na década de 1980, conheceu Lula e participou da fundação do PT. Também ajudou a instalar a sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Bahia e atuou como presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica do estado, de 1987 a 1989.
Do Portal Interior da Bahia (IB)
Wagner assumiu o primeiro mandato em 1990, quando se elegeu deputado federal, reeleito em 1994 e 1998. Antes de se tornar ministro de Lula e governador da Bahia, tentou se eleger prefeito de Camaçari (BA), mas perdeu. (Informações do G1).
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