A partir desta quarta-feira (6), os vigilantes que trabalham nas agências bancárias de Serrinha, Barrocas e Teofilândia paralisaram suas atividades reivindicando melhorias salariais.
Os vigilantes da região aderiram à greve da categoria que já tem alguns dias de paralisação e está prejudicando o atendimento nas agências.
Segundo o advogado da categoria dos vigilantes, Nei Viana, o sindicato patronal recusa-se a pagar adicional por periculosidade. “A lei tem que ser cumprida e o adicional de periculosidade tem que ser pago, até porque as empresas já pagam o adicional de risco de vida, reconhecendo que a atividade de vigilante é uma atividade de risco”, relatou.
De acordo com o presidente do Sindivigilantes, José Boaventura, a categoria pede o pagamento da periculosidade com a compensação dos 18% do risco de vida, o que representaria o complemento de mais 12% no salário dos profissionais. “Já sabemos que em 13 ou 14 estados já foram feitos acordos para pagar esse adicional de periculosidade”, informou Boaventura.
Hoje, mais de 35 mil trabalhadores estão parados e, segundo o Sindicato da categoria, nesta quinta-feira, dia 7 de março, haverá mais uma rodada de negociações com o sindicato Patronal.
Por Cival Anjos/Foto: Arquivo do Portal do Sindvigilantes/BA
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