segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Nova Fátima: População invade casas populares em protesto e gera tumulto


Um grande tumulto acontece na cidade de Nova Fátima neste momento, quando várias pessoas invadiram o terreno onde seriam construídas 180 casas populares pelo prefeito Manoel.

Contudo, as casas nunca foram concluídas e hoje, revoltados, populares invadiram o terreno onde seriam construídas as 180 casas. Segundo informações, o prefeito firmou convênio com a Conder, no valor de R$ 2.125.750,00, para a construção das casas.

Segundo um popular disse ao Interior da Bahia, o prefeito não conseguiu entregar as casas, por isso a população invadiu. Tá um terror. Parece coisa de cinema”.

O terreno onde as casas seriam construídas é de propriedade de um filho da ex-prefeita Regina de Amado. O terreno foi desapropriedao pela prefeitura, mas ainda não foi pago.

Atualização da noticia
Muitas famílias foram comtempladas com as casas, mas não receberam. Logo após as eleições as obras pararam, o que causou a desconfiança dos mesmos. Sendo assim, alguns moradores se reuniram e decidiram pela invasão nesta segunda-feira.

Algumas casas estão sem portas e janelas, outras sem telhas, e todas estão sem rede de energia e sem abastecimento de água. Mesmo assim, em mutirão, pouco a pouco alguns tentam fazer as melhorias para amenizar as pendências.

As casas são do projeto Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Segundo informações dos populares, a verba de R$ 2.125.750,00 foi enviada para a prefeitura, mas não foi totalmente aplicada. Assim, as obras pararam.

Dona Marilene Almeida dos Santos, uma das contempladas, disse que estava vivendo de aluguel e tem nesse novo lar a esperança de se ver livre deste gasto. “Não tem quem aguente pagar aluguel, eu fui comtemplada, meu nome estÁ na lista que saiu, quero minha casa”, disse.

Alguns moradores denunciaram também que pessoas que já têm casas no centro da cidade e até carro e boa condição financeira, estão invadindo as casas, enquanto quem está na lista ficou de fora.

Revoltada a senhora Rosmari Lima de Oliveira pede providencias. Nossa reportagem tentou falar com alguém da Secretaria de Ação Social, mas ninguém foi encontrado.

Por Alana Adrielle (Portal Interior da Bahia)

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